O pastor e bispo evangélico Eduardo Costa, flagrado recentemente usando calcinha e peruca em Goiânia, acumula 44 anos de serviço público no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), onde ocupa o cargo de analista judiciário. Segundo informações oficiais, ele recebeu em julho de 2025 um salário bruto de R$ 39 mil, sendo que, após descontos, o valor líquido depositado foi de R$ 28.807,71. Nas redes sociais, Eduardo comemorou sua longa trajetória no TJGO, ressaltando que o período faz parte de sua história e legado profissional.
Além de suas funções no Judiciário, Eduardo Costa é líder religioso, cantor gospel e apresentador de programas evangélicos. Entre suas músicas de maior destaque está “Barrabás”, disponível em seu canal oficial no YouTube, consolidando sua presença na cena gospel brasileira.
O caso que gerou grande repercussão nacional ocorreu quando Eduardo foi filmado usando roupas íntimas femininas e peruca em público, em Goiânia. Ele explicou que a situação fazia parte de uma investigação pessoal, com o objetivo de localizar um endereço específico. Segundo o pastor, a pessoa que registrou o vídeo tentou extorqui-lo, exigindo pagamento para não tornar o material público. Eduardo afirmou que não cedeu à chantagem, ressaltando que sua esposa estava ciente da investigação, embora não tivesse conhecimento de todos os detalhes.
Antes da viralização do vídeo, o pastor já havia sido visto em outras ocasiões com trajes semelhantes, o que chegou a causar pânico e estranhamento entre moradores locais. A repercussão do episódio nas redes sociais trouxe debates sobre vida privada, moralidade e o papel de servidores públicos. Apesar do escândalo, Eduardo manteve postura firme e procurou esclarecer a situação em entrevistas e publicações em suas plataformas digitais.
O episódio reacendeu discussões sobre a compatibilidade entre funções públicas e comportamentos pessoais, sobretudo quando envolve figuras públicas e líderes religiosos. Especialistas em direito administrativo destacam que, enquanto o comportamento não configure crime ou violação direta de normas do TJGO, a conduta pessoal não impede o exercício do cargo público, embora possa gerar repercussão midiática e questionamentos éticos.
Nas redes sociais, o pastor recebeu tanto críticas quanto apoio. Parte do público condenou o comportamento, enquanto outra parcela enfatizou que a vida privada de um servidor público, por mais polêmica que seja, não deve interferir em sua trajetória profissional. Eduardo Costa, por sua vez, reforçou que o episódio faz parte de sua história pessoal e profissional e que continuará suas atividades como servidor, religioso e artista gospel.
O caso de Eduardo Costa se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, misturando polêmica, curiosidade e debates sobre ética, religiosidade e liberdade individual. Com uma carreira consolidada de mais de quatro décadas no TJGO e atuação marcante na música gospel, o pastor agora enfrenta o desafio de equilibrar sua vida pública e privada diante do olhar atento da sociedade.