Imagens do corpo da traficante conhecida como Diaba Loira vazaram nas redes sociais e vêm causando grande repercussão. As fotos, registradas no Instituto Médico Legal (IML), mostram a criminosa já sem vida, após ter sido executada pelos próprios comparsas da facção Terceiro Comando Puro (TCP). O crime ocorreu há cerca de duas semanas, mas só agora o conteúdo sensível começou a circular de forma massiva em aplicativos de mensagens e plataformas digitais.
De acordo com investigações preliminares, Diaba Loira havia sido, durante anos, integrante do Comando Vermelho (CV), uma das facções criminosas mais poderosas do Rio de Janeiro. No entanto, em uma reviravolta considerada traição dentro do mundo do crime, ela abandonou o CV e migrou para o TCP. Essa mudança teria gerado tensões internas, aumentando o risco de retaliação.
Fontes ligadas à segurança pública apontam que a execução foi resultado de uma disputa de poder e desconfiança dentro da própria facção que a acolheu. O episódio reforça o clima de instabilidade e violência que marca o cenário do tráfico no estado, onde alianças são frágeis e punições por suposta infidelidade costumam ser brutais.
O vazamento das imagens levanta novamente a discussão sobre a falta de controle e segurança nos órgãos públicos, já que não é a primeira vez que registros de corpos no IML acabam expostos na internet. Especialistas alertam para o impacto psicológico desse tipo de conteúdo, que muitas vezes circula sem qualquer filtro, atingindo milhares de pessoas em questão de minutos.