Na noite de sábado, 23 de agosto, por volta das 23h30, a tranquilidade do bairro de Cosmos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi interrompida por um episódio de violência que chocou moradores. Um adolescente de apenas 15 anos, identificado como S. L, foi brutalmente agredido por um homem de 23 anos, chamado Gabriel Oliveira. A ocorrência aconteceu na Rua Iguaraçu, número 416, e rapidamente ganhou repercussão entre vizinhos e frequentadores da região.
De acordo com informações de testemunhas, a vítima não tinha qualquer relação de amizade ou proximidade com o agressor. O ataque teria acontecido de forma inesperada, quando Gabriel desferiu um soco no rosto de S. provocando sangramento imediato e deixando o adolescente atordoado. A violência da agressão assustou as pessoas que estavam próximas e que presenciaram a cena.
S., ainda bastante abalado, foi amparado por moradores e familiares que se deslocaram até o local após serem informados do ocorrido. Apesar do ferimento no rosto, o adolescente não corre risco de vida, mas ficou com marcas visíveis da agressão e relatou estar emocionalmente abalado. “Foi muito rápido, ele veio em minha direção e me acertou sem motivo. Não entendi nada”, teria dito o jovem em conversa com pessoas próximas.
Já o agressor, Gabriel Oliveira, após golpear o adolescente, fugiu da cena do crime e até o momento está desaparecido. Moradores relatam que o homem é visto com frequência na região, mas ninguém soube informar o motivo do ataque ou seu paradeiro atual. A Polícia Militar foi acionada e realizou buscas no entorno, mas não conseguiu localizar o acusado.
O caso está sendo tratado com indignação pela comunidade local. Vizinhos e conhecidos de S. exigem que Gabriel responda por suas ações e seja encontrado pelas autoridades. “Um adulto de 23 anos agredir um menino de 15 é algo covarde e revoltante. Ele precisa ser punido”, disse um morador que preferiu não se identificar.
A família do adolescente pretende registrar boletim de ocorrência na Delegacia de Campo Grande (35ª DP), responsável pela área, para que a agressão seja investigada. A expectativa é que câmeras de segurança instaladas em residências e comércios próximos ajudem a identificar com clareza a dinâmica do ataque e auxiliem na localização do agressor.
Casos como esse levantam preocupações sobre a segurança dos jovens na região. Para muitos moradores, a violência cotidiana, seja em forma de brigas, assaltos ou ataques gratuitos, torna-se um fator de medo constante. Especialistas lembram que agressões físicas, especialmente contra adolescentes, configuram crime e podem resultar em graves consequências legais para os responsáveis.
Enquanto o adolescente se recupera fisicamente e emocionalmente do trauma, a busca por Gabriel continua. A comunidade de Cosmos espera que a Justiça seja feita e que episódios como esse não se repitam, reforçando a importância de denúncias e da atuação firme da polícia em casos de violência.
