Um caso brutal de violência contra uma criança de apenas três anos chocou moradores de Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A menina foi violentamente agredida pelo namorado da mãe e sofreu traumatismo craniano, estando internada em estado grave.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi levada inicialmente para a UPA do município, mas, devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Lá, os médicos constataram que os hematomas eram incompatíveis com a versão apresentada pela mãe, que afirmou, a princípio, que a filha havia caído.
Diante da gravidade das lesões, os profissionais de saúde desconfiaram e pressionaram por explicações. Após insistência, a mãe acabou revelando que já havia presenciado outras agressões do companheiro contra a filha, caracterizando um histórico de violência doméstica.
A investigação corre em sigilo, mas a Polícia Civil confirmou que o homem é considerado o principal suspeito e já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele responderá pelos crimes de tentativa de feminicídio e tortura. Até o momento, no entanto, o agressor segue foragido, e buscas estão sendo realizadas na região para localizá-lo.
O caso levanta novamente o alerta para situações de violência doméstica envolvendo crianças, que muitas vezes são silenciadas por medo ou omissão. A Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) e o Conselho Tutelar foram acionados e acompanham a investigação para garantir a proteção da vítima.
Moradores da cidade estão revoltados e cobram justiça. “É revoltante imaginar que uma criança tão pequena tenha passado por isso. A gente espera que esse homem seja preso o quanto antes e pague pelo que fez”, declarou uma vizinha da família.
Enquanto isso, a menina segue internada sob cuidados intensivos. O hospital informou que seu quadro é delicado, mas estável, e que ela recebe toda a assistência necessária.
A tragédia expõe mais uma vez a necessidade de denúncia imediata em casos de maus-tratos. O Disque 100 funciona 24 horas por dia e é a principal ferramenta para que casos como este sejam investigados e punidos.
👉 O agressor segue foragido e qualquer informação que leve ao seu paradeiro pode ser repassada à Polícia Civil pelo número 181.