O Ministério da Saúde emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira reafirmando a segurança e eficácia do paracetamol, um dos medicamentos mais utilizados pelos brasileiros para o alívio da dor e redução da febre. A manifestação surge após a circulação de informações falsas nas redes sociais, que relacionavam o uso do fármaco ao desenvolvimento de autismo em crianças.
Segundo a pasta, não há qualquer evidência científica que comprove essa associação. Estudos revisados internacionalmente demonstram que o paracetamol, quando usado de acordo com a dosagem recomendada, é considerado seguro tanto para adultos quanto para crianças. O ministério reforçou que a automedicação excessiva pode trazer riscos, mas que o uso correto, prescrito ou orientado por profissionais de saúde, não oferece perigo.
O medicamento, disponível há décadas no mercado, integra a lista de fármacos essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é amplamente utilizado em todo o mundo. “Não existe relação entre o paracetamol e o autismo. É fundamental que a população busque informações em fontes oficiais e confiáveis, evitando boatos que geram medo e prejudicam o tratamento de doenças comuns”, destacou a nota.
Especialistas também alertam que a disseminação de fake news sobre medicamentos pode levar ao abandono de terapias eficazes, além de estimular o uso de alternativas perigosas ou ineficazes. O Ministério da Saúde reforçou que continuará monitorando e combatendo desinformações que colocam a saúde pública em risco.
Com isso, o paracetamol segue indicado como uma das principais opções no tratamento de febre e dores leves a moderadas, sendo um aliado fundamental em situações de gripe, resfriado e outras condições comuns. A orientação é clara: usado corretamente, o medicamento é seguro, eficaz e não causa autismo.