A madrugada desta sexta-feira (26) foi marcada por cenas de pânico absoluto na comunidade do Piraquê, em Pedra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Moradores viveram momentos de verdadeiro terror quando traficantes fortemente armados do Comando Vermelho (CV) lançaram um ataque fulminante contra milicianos que dominavam a região.
Segundo informações de moradores e fontes ligadas à segurança, a invasão foi brutal e repentina. Rajadas de fuzil ecoaram por toda a comunidade, acordando famílias que se trancaram dentro de casa sem saber se veriam o amanhecer. O alvo principal era um dos líderes milicianos da área, conhecido como “Beto Negão”, que acabou sendo executado durante a intensa troca de tiros.
O confronto deixou ruas desertas e cheias de cápsulas de munição, enquanto carros e casas foram atingidos por disparos. Testemunhas relatam que os traficantes chegaram em comboio, espalhando o pânico e mostrando força para tomar o controle do território.
“Foi como uma guerra. A gente só ouvia barulho de fuzil e gritos. Todo mundo se jogou no chão e ficou rezando”, disse uma moradora, em choque.
A disputa entre milicianos e traficantes na Zona Oeste tem se intensificado, e o ataque ao Piraquê mostra a escalada violenta dessa batalha por territórios lucrativos. Para os moradores, o medo agora é de novas represálias e noites ainda mais sangrentas.
Enquanto isso, a polícia segue sem conseguir conter o avanço do crime organizado. No amanhecer, restaram marcas da violência: sangue nas calçadas, portas perfuradas por balas e o silêncio de uma comunidade que amanheceu sob o domínio do terror.
👉 O clima é de tensão máxima: quem realmente manda na Zona Oeste?