A população de Nova Iguaçu foi surpreendida nesta segunda-feira (29) com uma operação bombástica da Polícia Civil que desmontou um verdadeiro esquema criminoso de extorsão contra comerciantes locais. Entre os detidos está ninguém menos que o sargento da Polícia Militar, Diego Baptista, preso junto com seu primo Thiago Batista e o cúmplice Lucas Dias. O trio, segundo as investigações, estaria a serviço da milícia que atua na região, espalhando o terror entre trabalhadores honestos.
De acordo com as denúncias, os criminosos não poupavam esforços para intimidar. Comerciantes relataram que eram constantemente ameaçados e até ameaças de explosão de lojas foram feitas contra aqueles que se recusavam a pagar o “arrego”. O clima era de verdadeiro pânico, com empresários coagidos a sustentar o esquema criminoso para continuar abrindo as portas de seus estabelecimentos.
O caso fica ainda mais escandaloso porque já havia outro integrante da quadrilha atrás das grades: Marcelo Feital, apontado como chefe do bando. Agora, com as novas prisões, a Polícia Civil acredita ter dado um golpe significativo contra o grupo, que já vinha sendo monitorado há meses.
A prisão de um policial militar envolvido nesse tipo de crime gera revolta e sensação de traição entre a população. Afinal, alguém que deveria proteger a sociedade acabou se aliando a marginais para enriquecer com a dor alheia. A Corregedoria da Polícia Militar confirmou que já abriu um processo administrativo contra o sargento Diego Baptista, o que pode levar à sua expulsão definitiva da corporação.
Em Nova Iguaçu, a notícia se espalhou rapidamente e causou indignação. Muitos comerciantes desabafaram, dizendo que viveram momentos de terror com as ameaças e que agora esperam finalmente poder trabalhar em paz. A prisão dos três suspeitos pode representar um alívio momentâneo, mas também levanta a pergunta: até onde vai o poder da milícia na Baixada Fluminense?
👉 A população exige justiça e espera que a investigação continue, para que outros envolvidos nesse esquema de terror sejam desmascarados e punidos com o rigor da lei.