O estado de São Paulo enfrenta uma grave crise de saúde pública após a confirmação de cinco mortes causadas por intoxicação com metanol. A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde, que alertou para os riscos do consumo e manuseio dessa substância altamente tóxica.
As vítimas apresentaram sintomas severos após ingerirem bebidas adulteradas, entre eles fortes dores de cabeça, náusea, dificuldade para respirar e perda da visão, quadro típico de envenenamento por metanol. Em todos os casos, os pacientes foram encaminhados a hospitais da região metropolitana, mas não resistiram às complicações.
Segundo autoridades, investigações estão em andamento para identificar a origem dos produtos contaminados. Há indícios de que lotes de bebidas falsificadas tenham circulado em bares, distribuidoras clandestinas e até em pontos de venda informais, colocando em risco a saúde da população.
O secretário reforçou que o metanol não é destinado ao consumo humano. Usado principalmente como solvente e combustível, seu contato direto ou ingestão pode levar à morte em poucas horas. “Estamos diante de uma situação gravíssima. É fundamental que a população evite consumir bebidas de procedência duvidosa. A fiscalização já foi intensificada, e novas operações serão realizadas nos próximos dias”, declarou.
Especialistas em toxicologia destacam que o consumo de pequenas quantidades de metanol já é suficiente para causar intoxicação fatal. Em caso de suspeita, a recomendação imediata é buscar atendimento médico de urgência, pois o tratamento precoce aumenta as chances de sobrevivência.
A tragédia reacende o alerta sobre o perigo das bebidas adulteradas e a necessidade de campanhas permanentes de conscientização. A polícia civil e a vigilância sanitária trabalham em conjunto para retirar do mercado os produtos contaminados e identificar os responsáveis pela adulteração que já tirou cinco vidas em São Paulo.