As 142 pesssoas presas na operação contra a milícia neste sábado (7) na Zona Oeste do Rio, foram transferidas no início da tarde deste domingo (8) para o Complexo Peniteciário de Gericinó em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Numa primeira etapa, os presos foram levados para a Cadeia Pública de Benfica, na Zona Norte, onde será feita uma triagem. Os sete menores apreendidos serão levados para o Departamento Geral de Ações Sócioeducativa (Degase).
A operação para saída dos presos da Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte, teve reforço policiail e de transporte. Um micrôonibus e quatro carros foram usados. Um helicóptero também acompanhou o deslocamento. Na porta da Cidade da Polícia, parentes dos presos fizeram uma manifestação dizendo que eles eram trabalhadores inocentes.
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Os detidos estavam numa festa em um sítio em Santa Cruz, onde a polícia encontrou diversos carros importados, fuzis, granadas e até roupas militares. Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e outros bairros da região conseguiu fugir. A polícia afirma que o grupo dele está enfraquecido.
“Não vamos diminuir a nossa força e vamos atuar incessantemente contra a milícia. Outras operações virão. Não tivemos nenhum policial ferido, e quem resistiu à ação da força policial resistiu com fuzis, armas de grosso calibre, e teve resposta necessária e suficiente a essa ação. A Polícia Civil não vai recuar”, ressaltou o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa.
De acordo com as investigações, o sítio era usado como um quartel general da milícia, de onde os grupos saiam para agir em outros bairros da Zona Oeste da cidade.
A festa que aconteceu na noite desta sexta (6) tinha alguns itens personalizados como pulseira vip, ingresso numerado e copo com tema da festa. Quando a chegada dos agentes, houve muito tiroteio. Quatro criminosos morreram no confronto.
Dois soldados do Exército, um da Aeronáutica e um bombeiro estão entre os presos. De acordo com a Polícia Civil, entre os suspeitos de integrar grupos criminosos que atuam na Zona Oeste do Rio não foi identificado nenhum PM.