Um pai flagrou sua filha de apenas 13 anos beijando o professor de 44 em uma praça em Itajaí, no interior de Santa Catarina.
O docente trabalha na rede pública do município e será investigado pela Polícia Civil.
O pai estava desconfiado de algumas atitudes da filha e resolveu segui-la na última sexta-feira (20). A jovem estava em uma praça com o professor. O pai ficou escondido atrás de um muro, viu a menina com o professor e começou a gravar um vídeo, até ver que os dois estavam se beijando.
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“Quando eu vi que realmente ia acontecer alguma coisa a mais eu larguei tudo e fui pegar ele para botar ele preso na polícia”, contou o pai à RICTV. “Ele correu, mas populares pegaram ele um pouco mais para frente”, explica.
A garota participou de uma aula particular de reforço um dia antes do ocorrido, antes do início das férias, mesmo com boas notas na disciplina. O pai então percebeu que a filha estava agindo de forma estranha. No outro dia, a menina avisou que iria se encontrar com algumas amigas em uma praça. “Ela voltou da aula, passou-se uma ou duas horas e o professor bateu na minha casa com uma desculpa que tinha sumido um celular dele e que tinha sido um aluno, perguntando se a minha filha sabia onde esse aluno morava”, disse o pai. “Ele começou a ficar nervoso e a gente ficou desconfiado.”
O pai da menina registrou um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil e o denunciou para a direção da escola. “Ele mexe com o psicológico da criança, que cede aos pedidos dele. Inclusive ela já relatou para mim que tem fotos que ele mandou para ela no celular”, conta o pai. “Ele mandou que ela apagasse e ela obedeceu, mas a polícia vai recuperar essas fotos”, explica.
De acordo com a Polícia Civil, não pode-se instalar auto de estupro de vulnerável, já que, mesmo a vítima sendo menor de idade, houve consentimento em se deslocar para encontrar o professor e beijá-lo. Um inquérito policial foi aberto para investigar desde quando isso ocorre e se ele teve alguma relação com outras alunas.
A secretaria de Educação de Itajaí informou, através de nota, que o professor acusado “foi afastado temporariamente das atividades para a análise do caso e a avaliação de medidas legais e administrativas cabíveis”.
