A uma semana atrás DIA 06/09 UMA QUINTA FEIRA, eu estava subindo a escada do terminal Santa Cruz (estação de trem na qual eu trabalho como vendedor ambulante) quando derrepente alguem pisou acidentalmente no meu chinelo, meu isopor virou e todas as empadinhas caíram no chão, fiquei muito chateado e sem ação (nada com q pessoa, até pq eu não vi quem foi e tenho certeza q foi sem intenção.) Derrepente vejo como o senhor é bom o tempo todo, as pessoas q estavam ao meu redor começaram a me ajudar com palavras e com dinheiro, nesse momento me lembrei de todas as vezes q senti vergonha por ver um ex-colega de classe ou um ex-professor e até msm um olhar julgador. MEU NOME É MARVOS VINÍCIUS DE PAULA SOUZA, TENHO 20 ANOS, MORO ATUALMENTE COM OS MEU PAIS E NÃO TENHO FILHOS, trabalho ali pq é minha forma de tirar o meu sustento, eu não acho certo ser um marmanjo q tudo pede dinheiro pra pai e mãe, seu eu pedir eles me dão, mais eu corro atrás do meu no dia a dia. Enfim quem faz as empadinhas sou eu e minha namorada (uma menina super Guerreira da qual eu sinto o maior orgulho) me ajuda sempre q dá, ela faz formação pra professores então estuda em período integral, ela além de me ajudar a fazer ela leva pro colégio pra vender tbm ( e faz o maior sucesso rsrs). Minha mãe tbm sempre q pode adianta os recheios e me dá muitos conselhos.
Eu vim até aqui pra AGRADECER MUITO A TODOS Q ME AJUDARAM, VCS SÃO ANJOS DO SENHOR. e contar “minha história” pra todos.
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Não julgue ninguém por trabalhar como vendedor ambulante (camelô). Eu estou lá na estação mas tenho meu ensino médio completo, tenho 5 cursos profissionalizantes e sou formado no Senai como técnico em logística, não tenho mais vergonha de trabalhar por conta do preconceito dos outros. Hj eu sei que vergonha é roubar e não poder carregar.
Deus tá vendo o teu trabalho, o seu suor, a sua luta. Não se preocupa ele tem o melhor pra vc.