[ad_1]
Os eleitores no Butăo, “terra do Dragăo do Trono”, iam neste sábado (15/9) às urnas no primeiro turno das eleiçőes legislativas, as terceiras desde o advento da democracia neste pequeno reino situado na cordilheira do Himalaia, entre Índia e China.
Os dois partidos mais votados se enfrentarăo em um segundo turno em 18 de outubro, com Thsering Tobgay, de 52 anos e formado em Harvard, com a esperança de um segundo mandato consecutivo como primeiro-ministro. Mas o Partido Democrático Popular (PDP) enfrenta neste duro desafio o Partido Paz e Prosperidade de Butăo (DPT), vencedor das primeiras eleiçőes no Butăo, em 2008, e outras duas formaçőes.
A democracia só chegou a este país de 800.000 habitantes em 2008, quando a monarquia cedeu o poder absoluto. O país tentou se proteger das desvantagens da modernizaçăo, com a introduçăo do Índice Nacional de Felicidade Bruta, alcançando uma pegada de carbono negativa e limitando a visita dos turistas.
As pesquisas de opiniăo săo proibidas e os analistas săo poucos, mas um observador disse à AFP que o PDP tinha uma vantagem sobre a gestăo da economia, com forte crescimento e baixo desemprego. No entanto, a corrupçăo, a pobreza rural, o desemprego juvenil e a predominância de gangues criminosas continuam sendo um desafio.
“Acho que as questőes centrais em 2018 săo as mesmas de 2013 e 2008 – economia, desenvolvimento rural, infraestruturas e, até certo ponto, turismo”, disse à AFP Tenzing Lamsang, editor do jornal The Bhutanese.
O Butăo depende de sua vizinha Índia para ajudas, investimentos em infraestrutura, importaçőes e como mercado de exportaçăo, especialmente para a eletricidade que gera com energia hidrelétrica.
Durante a última campanha eleitoral, em 2013, a Índia retirou a ajuda para as importaçőes de querosene e gás de cozinha, o que foi visto como uma tentativa de garantir uma mudança de governo.
A Índia está descontente com a crescente influência da China no Butăo. No ano passado, tropas chinesas e indianas entraram em confronto no planalto de Doklam, uma área elevada no Himalaia, reivindicada tanto pela China quanto pelo Butăo.
As tropas chinesas começaram a construir uma estrada no planalto e a Índia, embora năo reivindique o território, enviou tropas para bloquear o projeto.
[ad_2]
Fonte: Mundo