É bem fácil se perder; são muitas opções, especificações, números… uma verdadeira babel. A maioria das pessoas fica bastante confusa na hora de escolher um computador para suprir suas necessidades gastando somente o necessário. Entre tantos modelos, um dos principais fatores que os diferencia é o processador; o cérebro da máquina responsável por grande parte do seu desempenho. Vamos descomplicar. Agora, com este guia prático que a gente preparou, você vai, definitivamente, descobrir o que é o mais indicado para o seu tipo de uso… chega de se perder ou gastar mais do que devia.
Pra começar: o mais caro nem sempre é o melhor. Duas grandes marcas disputam esse mercado: Intel e AMD. A Intel é mais popular e apresenta vários pontos fortes em seus chips como eficiência energética, velocidade e capacidade de processamento e até desempenho gráfico. Por outro lado, os processadores AMD, alguns com performance bastante equivalente, são mais baratos. Mas a verdade é que é hoje não dá mais para dizer qual é melhor; ambos apresentam prós e contras. Importante é que seja qual for a marca, dá, sim, para encontrar o processador que melhor atenda suas necessidades individuais.
Para começar a entender, uma das principais diferenças entre os processadores é a quantidade de núcleos; as unidades de processamento internas que cada um tem…
Até aí tudo bem. Mas então de quantos núcleos ou quanta performance será que você precisa no seu dia a dia? A resposta está diretamente ligada ao tipo de uso que você pretende fazer do PC. Na Intel, o primeiro da família é o Core i3. Com dois ou quatro núcleos, é um processador básico com ótimo custo benefício. Na AMD, o chip de entrada é o modelo Ryzen 3, também com quatro núcleos. Se você vai só navegar na web, curtir as redes sociais, e, de repente, ainda produzir algum conteúdo ou fazer um trabalho escolar, por exemplo, estes primeiros pro-cessadores são os mais indicados.
O Core i5, um nível acima, é um processador intermediário de uso geral – talvez o mais popular da família Intel. Do outro lado, a AMD traz o Ryzen 5. Ambos possuem mais núcleos que os primeiros, mas também outras tecnologias embarcadas como uma que regula a velocidade do processador de forma dinâmica, ou seja, atingindo máxima performance somente quando necessário e, por outro lado, economizando recursos e baterias em usos mais leves.
Durante muito tempo, o Core i7 foi o topo de linha da marca. O processador de alta performance da Intel ainda é usado pela maioria dos gamers e também por profissionais que trabalham com imagens e vídeos. O Ryzen 7, da AMD, também promete desempenho supremo em jogos com seus oito núcleos. Se este for o seu caso, já sabe o que procurar…
Agora o suprassumo dos processadores da família Core é o i9. Esta linha já é voltada para aqueles que exigem (e precisam) de altíssimo desempenho. Os processadores se destacam não só pela alta velocidade de processamento, mas também pela grande quantidade de núcleos… até 18 núcleos na linha i9.
Na linha AMD, o top de linha é o Ryzen Threadripper; com ele é também possível fazer tudo ao mesmo tempo: jogar, codificar, transmitir, trabalhar… o modelo é o único processador para desktop de 32 núcleos do mundo.
É importante saber também que o processador não é o único componente que determina o desempenho do computador. Na verdade, isso é avaliado por um conjunto de fatores. E a per-formance é sempre limitada pelo componente de menor desempenho; quando não o processa-dor, o tipo de disco, as placas ou a memória RAM. Mas agora você já tem meio caminho an-dado, está pronto para definir o nível de processador que você precisa…
Fonte: Olhar Digital :: Olhar Digital Geral