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A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre, nesta segunda-feira (17/9), 45 mandados de prisăo contra acusados de integrar uma quadrilha nacional especializada em crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro. Os mandados estăo sendo cumpridos em seis estados: Săo Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia, além do Rio de Janeiro.
Os investigados foram denunciados pelo Grupo de Atuaçăo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro, pela prática de crimes patrimoniais, com subtraçăo de valores das contas bancárias por meio de transaçőes fraudulentas, além de lavagem de dinheiro e organizaçăo criminosa.
Ao todo, 237 pessoas estăo envolvidas no esquema fraudulento. Esta é a segunda etapa da Operaçăo Open Doors, cuja primeira fase foi desencadeada em agosto de 2017.
Uma das fraudes aplicadas pelo grupo é o envio aleatório de e-mails e mensagens por celular a milhares de pessoas. As mensagens eram identificadas como sendo de instituiçőes bancárias e pediam para que os clientes atualizassem suas senhas clicando em um endereço específico na internet.
Ao clicar nesses endereços, as vítimas eram direcionadas a websites com programas capazes de capturar informaçőes de contas e senhas, que permitiam à quadrilha retirar quantias dessas contas de forma fraudulenta.
Outro golpe do grupo, que causava prejuízos ainda maiores segundo o Ministério Público (chegando a R$ 500 mil em alguns casos), era a ligaçăo telefônica para potenciais vítimas. Os fraudadores se faziam passar por funcionários de bancos para obter dados pessoais. Entre os alvos estavam inclusive funcionários do setor financeiro de grandes empresas.
“Os integrantes da organizaçăo adotaram mecanismos para camuflar a origem ilícita do produto de seus crimes econômicos, na figura típica conhecida como lavagem de dinheiro, por meio da utilizaçăo de ‘laranjas’ na compra de terrenos, apartamentos e salas comerciais e para a ocultaçăo de patrimônio”, diz nota do MP.
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Fonte: Brasil