O prefeito Marcelo Crivella deverá apresentar este ano pelo menos 31 projetos de lei para análise da Câmara de Vereadores. As propostas, que ainda estão sendo verificadas na Procuradoria Geral do Município, devem começar a chegar à Casa logo após o carnaval. Uma das mais polêmicas prevê uma mudança na Lei Orgânica municipal para permitir que agentes da Guarda Municipal trabalhem armados. A medida é uma promessa de campanha do prefeito. O líder do governo, Paulo Messina (Pros), diz, no entanto, que não há prazo para a proposta ser analisada:
— O tema é polêmico. Vamos ter que fazer uma ampla discussão com a sociedade sobre a conveniência de armar os agentes. E não seria uma proposta de fácil aprovação. Seriam necessários pelo menos 34 votos, o equivalente a dois terços do número de vereadores da Casa (ao todo são 51).
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Hoje, a bancada de apoio a Crivella tem 32 nomes.
De acordo com a Secretaria de Ordem Pública, ainda não foi estabelecido em quais situações a guarda trabalharia com armas de fogo. A prioridade, no momento, seria obter a liberação da Justiça para o uso de equipamento não letal, como armas de choque, proibidas desde 2014.