Ao menos três pacientes morreram durante a transferência da Coordenaçăo de Emergência Regional (CER), que pegou fogo na tarde deste sábado, (3/11), para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Parte do Hospital Lourenço Jorge foi destruída por um incêndio que começou, por volta das 15h40, no segundo andar, e rapidamente se alastrou.
Médicos, socorristas e os maqueiros agiram com agilidade e conseguiram levar os pacientes para outras alas do hospital, com segurança, antes mesmo da chegada dos bombeiros. A CER é uma porta de entrada do hospital, de atençăo imediata, e tem a funçăo de direcionar os pacientes em situaçőes muito graves ao hospital.
“De acordo com uma enfermeira, “se o fogo tivesse começado por baixo, tinha morrido todo mundo, pois năo daria tempo para a gente entrar. Houve muito grito, desespero, mas conseguimos salvar todo mundo”, disse. Os funcionários năo quiseram se identificar temendo represálias. Eles já vêm sofrendo ameaças de demissăo e estăo com mais de dois meses de salários atrasados.
Morador do entorno, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanhou, no local, a açăo do Corpo de Bombeiros. A secretaria de saúde do município investiga o ocorrido. O incêndio teve também forte impacto no trânsito. O Centro de Operaçőes da Prefeitura do Rio interditou aa pista lateral da Avenida Ayrton Senna, no sentido da Linha Amarela. O tráfego foi desviado para a pista central.
Por volta das 16h, a Av. Ayrton Senna tinha retençőes a partir da Av. Pref. Dulcídio Cardoso. Os motoristas tinham que passar pelo Recreio (Av. Alfredo Baltazar da Silveira) ou pelo Pepê (Av. Érico Veríssimo). A indicaçăo da Prefeitura, para quem trafegava pela Av. das Américas, era seguir pela Av. Luis Carlos Prestes, Av. José Silva de Azevedo Neto e Av. Juan Manuel Fanjo, até acessar a Av. Ayrton Senna, na altura do Via Parque.
Com informaçőes da Agência Estado