Nada mais básico para alguém que entra em um restaurante do que ser servido. Porém, em um país com tantos preconceitos de classe como o Brasil, é comum que empreendimentos ditos como “de luxo” se oponham a atender quem, na opinião de seus donos, não se adeque ao local.
Porém, a cena testemunhada pela advogada Letícia Junger foi bem diferente. Em uma publicação que viralizou nas redes sociais, ela contou sobre um catador que, com R$ 50, chegou no restaurante Benvindo, em Belo Horizonte, e foi atendido como qualquer cidadão deve ser.
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“Estava almoçando com duas amigas quando aconteceu. Os garçons nos disseram que ele sentaria perto da gente e que, se nos incomodássemos, poderíamos mudar de lugar. Nós dissemos que não e vimos ele ser muito bem atendido. Assistimos a um exemplo lindo de cidadania, empatia e compaixão”, escreveu.
O pedido do homem, que foi um prato e uma bebida, totalizou R$ 121,80. Ainda que os funcionários tenham dito que a refeição seria de graça, o catador insistiu em pagar os R$ 50. Com isso, recebeu um troco de R$ 40.