Frank Delgado, de 4 anos, viajou com seus pais para passar um dia em outra cidade. Ao voltarem para casa, no condado de Harrisson, Texas, um acontecimento terrível veio à tona.
De volta para casa, após alguns dias, Frank morreu afogado. Durante a viagem, ele foi nadar em uma piscina e, certamente, aspirou água sem que seus pais se dessem conta. Provavelmente, o menino apenas tossiu, o que não significava um perigo visível.
De acordo com o USA TODAY, no caso de Frank, demorou quase 1 semana para que seus pais chamassem a emergência, pois o menino estava vomitando e com diarreia há dias. Os pais só chamaram uma ambulância quando o filho parou de respirar. Os médicos encontraram fluidos no pulmão e ao redor do coração, o que caracteriza a causa da morte: afogamento.
Isso é possível acontecer e é chamado de afogamento seco ou afogamento secundário, ocorre em 2% dos acidentes com água, atingindo adolescentes e crianças na maioria das vezes. Segundo o Dr. Purva Grover, da pediatria da Clínica Cleveland, ainda que a criança apresente apenas um engasgo com a água da piscina, ela pode estar em risco de sofrer o afogamento secundário.
Além disso, os sintomas não ocorrem imediatamente: a criança pode continuar a brincar e fazer todas as suas atividades, pois geralmente elas não reclamam do engasgo e os pais não percebem que aconteceu.
Portanto, é muito importante que os pais fiquem atentos quando os filhos estão brincando na piscina.