Enquanto as buscas por sobreviventes avançam, Brumadinho (MG) continua a contar seus mortos. Dos 58 confirmados até o momento, 19 foram identificados.
Conheça a história de algumas das vítimas da catástrofe com a barragem Mina do Feijão, que se rompeu na tarde de sexta-feira (25/1) e devastou uma cidade inteira.


Wellington Campos Rodrigues — O analista de sistemas morreu aos 53 anos e trabalhava numa terceirizada da Vale. Casado, deixou três filhos Reprodução/Facebook



Maurício Lauro de Lemos — A filha, Juliana Lemos, postou nas redes sociais uma mensagem lamentando a morte do pai. “Venho, infelizmente, informar que meu pai foi encontrado sem vida no IML. Agradeço a todos que deram ajuda e apoio”, disseReprodução/Facebook



Willian Jorge Felizardo Alves — Também trabalhava na Vale e teve a morte confirmada. A prima dele, Maria de Lourdes Vidal, disse não conseguir mensurar a dor da família. “Quero agradecer a cada ligação, cada mensagem, cada abraço, cada palavra de conforto nesse momento de muita dor e tristeza em minha família. Que Deus conforte os nossos corações” Reprodução/Facebook



Leonardo Alves Diniz — Casado com Cristiane Ribeiro Diniz, deixa um filho de 5 anos. Mineiro e torcedor do Atlético Mineiro, tinha como hobbie frequentar cultos na igreja evangélica e andar a cavalo Reprodução/Facebook



Francis Marques da Silva — A irmã dele, Frani Marques, chegou a publicar várias fotos na esperança de o irmão ser encontrado com vida, mas desabou ao descobrir que o o nome dele figurava na lista de mortos: “Luto” Reprodução/Facebook


Jonatas Lima Nascimento – Carregador da Vale, completou 15 anos de casado em 10 de janeiro deste ano. Em poucas palavras, a esposa dele, Daihene Crizólogo, 31 anos, contou ao Metrópoles não ter parado para pensar, ainda, nos próximos passos. “Eu só quero ficar com meus amigos e lembrar do trabalhador que ele era”, disseReprodução/Facebook


Marcelle Porto Cangussu, de 35 anos — A médica tinha feito aniversário de 35 anos na quinta-feira (24), um dia antes da tragédia. “No dia 24 de janeiro, ficamos com ela até meia-noite. No dia seguinte, às 7h30, ela já estava no trabalho. A ideia era continuar as comemorações pelo aniversário com os amigos dela na noite de sexta-feira [25]”, disse a mãe dela, Mirelle Porto Reprodução/Facebook


Adriano Caldeira do Amaral — Adriano Caldeira do Amaral era casado com Ana Flávia Solva e deixa dois filhos. No Facebook, Ana Flávia publicou uma mensagem emocionante: “Vá em paz, continue segurando a minha mão, que eu seguirei aqui firme e com fé”, escreveu Reprodução/Facebook



Flaviano Fialho — Flaviano Fialho — O torcedor fanático do Atlético Mineiro era trabalhador da mineradora Vale. Ele era casado e deixa dois filhos. Nas redes sociais, a cunhada Jussara Fialho lamentou: “É com grande pesar que comunico que o corpo do meu Cunhado”, escreveu Reprodução/FAcebook



Daniel Muniz Veloso — O mineiro era terceirizado de uma empresa que presta serviço à Vale. Aos 29 anos, estava num dos melhores momentos da vida, pois se tornaria pai em pouco mais de um mês. Ele deixa a esposa, Deiviane Muniz, que deve dar à luz no mês que vem. Reprodução/Facebook



Wellington Campos Rodrigues — O analista de sistemas morreu aos 53 anos e trabalhava numa terceirizada da Vale. Casado, deixou três filhos Reprodução/Facebook



Maurício Lauro de Lemos — A filha, Juliana Lemos, postou nas redes sociais uma mensagem lamentando a morte do pai. “Venho, infelizmente, informar que meu pai foi encontrado sem vida no IML. Agradeço a todos que deram ajuda e apoio”, disseReprodução/Facebook



Willian Jorge Felizardo Alves — Também trabalhava na Vale e teve a morte confirmada. A prima dele, Maria de Lourdes Vidal, disse não conseguir mensurar a dor da família. “Quero agradecer a cada ligação, cada mensagem, cada abraço, cada palavra de conforto nesse momento de muita dor e tristeza em minha família. Que Deus conforte os nossos corações” Reprodução/Facebook



Leonardo Alves Diniz — Casado com Cristiane Ribeiro Diniz, deixa um filho de 5 anos. Mineiro e torcedor do Atlético Mineiro, tinha como hobbie frequentar cultos na igreja evangélica e andar a cavalo Reprodução/Facebook



Francis Marques da Silva — A irmã dele, Frani Marques, chegou a publicar várias fotos na esperança de o irmão ser encontrado com vida, mas desabou ao descobrir que o o nome dele figurava na lista de mortos: “Luto” Reprodução/Facebook


Jonatas Lima Nascimento – Carregador da Vale, completou 15 anos de casado em 10 de janeiro deste ano. Em poucas palavras, a esposa dele, Daihene Crizólogo, 31 anos, contou ao Metrópoles não ter parado para pensar, ainda, nos próximos passos. “Eu só quero ficar com meus amigos e lembrar do trabalhador que ele era”, disseReprodução/Facebook


Marcelle Porto Cangussu, de 35 anos — A médica tinha feito aniversário de 35 anos na quinta-feira (24), um dia antes da tragédia. “No dia 24 de janeiro, ficamos com ela até meia-noite. No dia seguinte, às 7h30, ela já estava no trabalho. A ideia era continuar as comemorações pelo aniversário com os amigos dela na noite de sexta-feira [25]”, disse a mãe dela, Mirelle Porto Reprodução/Facebook


Adriano Caldeira do Amaral — Adriano Caldeira do Amaral era casado com Ana Flávia Solva e deixa dois filhos. No Facebook, Ana Flávia publicou uma mensagem emocionante: “Vá em paz, continue segurando a minha mão, que eu seguirei aqui firme e com fé”, escreveu Reprodução/Facebook



Flaviano Fialho — Flaviano Fialho — O torcedor fanático do Atlético Mineiro era trabalhador da mineradora Vale. Ele era casado e deixa dois filhos. Nas redes sociais, a cunhada Jussara Fialho lamentou: “É com grande pesar que comunico que o corpo do meu Cunhado”, escreveu Reprodução/FAcebook



Daniel Muniz Veloso — O mineiro era terceirizado de uma empresa que presta serviço à Vale. Aos 29 anos, estava num dos melhores momentos da vida, pois se tornaria pai em pouco mais de um mês. Ele deixa a esposa, Deiviane Muniz, que deve dar à luz no mês que vem. Reprodução/Facebook
Cadáveres dilacerados
Enquanto isso, a Polícia Civil continua trabalhando em Belo Horizonte para identificar os corpos encontrados, alguns estão dilacerados. Segundo o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Wagner Pinto de Souza, 16 corpos foram reconhecidos e oito já foram entregues às famílias. Cerca de 460 parentes de moradores da região entregaram informação para ajudar nesse processo.
A Polícia Civil também está montando o inquérito policial. Agentes estão reunindo informações, periciando provas criminais e juntando provas técnicas e documentais. Ninguém foi intimado, mas houve a catalogação de possíveis testemunhas. A Vale tem cooperado com as investigações.
Médica foi a primeira identificada
A médica Marcelle Porto Cangussu foi a primeira vítima fatal que trabalhava na Vale quando a barragem desabou. A mulher estava na empresa desde 2016.
A mãe de Marcelle, Mirelle Porto, contou ao jornal O Globo que a filha tinha feito aniversário de 35 anos na quinta-feira (24), um dia antes da tragédia. “No dia 24 de janeiro, ficamos com ela até meia-noite. No dia seguinte, às 7h30, ela já estava no trabalho. A ideia era continuar as comemorações pelo aniversário com os amigos dela na noite de sexta-feira [25]”, disse.
Trabalhador deixa dois filhos
Outra vítima do rompimento da barragem de rejeitos de minério é Jonatas Lima Nascimento, que completou 15 anos de casado em 10 de janeiro deste ano. Embora não se saiba ainda a dimensão do desastre humano e ambiental, na vida da família de Jonatas a perda é de uma proporção incalculável.
Em poucas palavras, a esposa dele, Daihene Crizólogo, 31 anos, contou ao Metrópoles não ter parado para pensar, ainda, nos próximos passos. “Eu só quero ficar com meus amigos e lembrar do trabalhador que ele era. Depois, cobraremos as dívidas que a empresa tem com a gente”, disse. O casal tem dois filhos: uma menina de 10 anos e um menino de 6.
Daihene conta que Jonatas trabalhava em Brumadinho há três anos. Ele atuava na parte de carregamento da Vale. A esposa deixou o trabalho para cuidar do filho caçula, que é diabético. A casa da família no município não foi atingida, embora os parentes de Jonatas saíram nesta noite por precaução.
Sepulturas abertas
O terceiro dia de buscas terminou sem a localização de nenhum sobrevivente neste domingo (27/1). Na atualização de 20h30, o Corpo de Bombeiros ainda contava com 305 pessoas desaparecidas. As chances de encontrar pessoas vivas é pequena, admitem integrantes das forças que ajudam no socorro.
No final da tarde deste domingo, pelo menos 98 sepulturas já haviam sido abertas e preparadas para os enterros no cemitério Parque das Rosas, no bairro Salgado Filho, a cerca de cinco minutos de carro do centro de Brumadinho. Entre os mortos, 19 corpos foram identificados.