Mais uma pessoa que morreu foi nomeada para um cargo municipal no Rio de Janeiro. Dessa vez, Paulo Henrique Souza de Oliveira Júnior, morto em 13 de fevereiro deste ano, foi indicado como assistente nível 1 na gerência de Esportes, Lazer e Inclusão Social da subsecretaria da pasta. A indicação do nome dele consta na página 16 do Diário Oficial do dia 20 de fevereiro.
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Segundo o documento, Oliveira Júnior, como era conhecido, foi nomeado no dia 17 de fevereiro, retroativo ao dia 1º do mês passado. Ex-jogador de futebol e ex-técnico formado na base do Flamengo, ele morreu no mês passado por consequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), aos 52 anos.
Ele atuou como atacante do Flamengo entre 1984 e 1985, e é filho de outro ex-jogador do time, o lateral Paulo Henrique. Após encerrar a carreira de jogador, Oliveira Júnior comandou as categorias de base do Flamengo e, depois da equipe júnior, integrou a comissão técnica do time profissional do clube.
De acordo com a assessoria da subsecretaria de Esportes, Lazer e Inclusão Social, com a nova gestão de Crivella, o processo de nomeação de funcionários, administrado pela Casa Civil, foi demorado e criou-se uma fila de publicação no DO devido à burocracia. Sendo assim, Oliveira Filho morreu e sua nomeação saiu dias após o óbito. A assessoria esclareceu que seu atestado de óbito já está na Casa Civil e ele será exonerado.
Não é a primeira vez que a prefeitura comete o mesmo ato. O prefeito já havia indicado um morto, que não teve o nome divulgado a pedido da família, para a assessoria da diretoria de Marketing da Riotur. A morte do então funcionário foi relatada por amigos em redes sociais e sua indicação ao cargo foi publicada na página 6 do Diário Oficial do município do dia 3 de março, com data retroativa a 2 de janeiro.
FONTE: O GLOBO