Hoje (27/03/17) pela manhã, ao tentar entrar na agência 6197 do Banco Itaú, localizada na Rua Buenos Aires n°320, passei por um transtorno que nenhum cidadão de bem merece passar. Ao tentar passar pela porta de detecção de metal, fui impedindo e perguntado pelos agentes de segurança (vigilantes) se eu estava em posse de algum objeto metálico. Pronto a colaborar, retirei um guarda-chuva e um celular, coloquei no recipiente da porta, e informei que minha mochila também continha adereços metálicos externos (objetos comuns em várias mochilas). Retornei para trás da faixa amarela e tentei passar novamente, mas a porta continuou a travar. Falei que não possuía mais nada que pudesse impedir o meu acesso à agência; porém, os vigilantes pediram que eu colocasse minhas coisas na caixa de “porta volumes”, que fica do lado de fora. Respondi que eu não era obrigado a colocar minhas coisas nesse local já que eles tinham visto que eu não possuía nenhum objeto que pudesse oferecer risco aos demais clientes ou funcionários (nesse momento, eu já tinha aberto totalmente mochila e retirado todos os meus pertences). Eles insistiram com tal arbitrariedade, falando que eu só entraria na agência se colocasse minha mochila lá. Tentei elucidá-los de que não existe nenhuma norma ou legislação, tanto na esfera municipal ou estadual, que me obrigasse a colocar minha mochila nesse tal “porta volumes”. Para piorar, pediram que eu aguardasse o gerente, que depois de dez minutos veio me atender, já mostrando -se conivente com o erro daqueles agentes de segurança. falou que eu só iria entrar na agência se colocasse meus pertences na caixa “porta volumes”. Como, e por quê? Se todos os outros clientes que adentravam aquela agência, mesmo sendo abordados, e após mostrarem seus pertences, entravam normalmente. Porque eu só entraria se colocasse minha mochila ali? Por que eu estava recebendo tratamento segregacionista? Por fim, NÃO CONSEGUI ENTRAR, e tive que ir para outra agência do referido banco que, ao verificar na porta que eu não tinha nada, me deixou entrar normalmente. Não quero aqui abordar a questão discriminatório ou racial, mas relatar e evidenciar o total despreparo e desqualificação dos funcionários de segurança e do gerente da agência Buenos Aires. Sou correntista do banco Itaú há quase 20 anos e nunca havia passado por tal constrangimento. Falei que só queria fazer uma operação no caixa eletrônico (coisa muito rápida) e, mesmo colaborando, mostrando todos os meus pertences e tendo quase que ficar nu pra provar que não portava nada, fui cerceado de entrar naquela agência. Não sei quais são os critérios de seleção de funcionários para trabalhar no Banco Itaú, e também desconheço os critérios das empresas prestadoras de serviços de segurança, mas os responsáveis deveriam rever seus parâmetros de escolha para contratação. Já estou tomando as medidas cabíveis junto à delegacia de polícia, defensoria pública e advogado. A incompetência daquelas pessoas no trato com o público não pode ficar impune.