O assassinato do fisioterapeuta Carlos Augusto Araújo pode ter sido motivado por homofobia. A afirmação é da Polícia Civil de Goiás. O corpo do morador de Formosa foi encontrado na manhã dessa quarta-feira (3/4), às margens da rodovia estadual GO-116, com um tiro na cabeça.
Carlos Augusto tinha sido visto pela última vez no dia anterior (2), quando saiu de casa dirigindo seu próprio carro. De acordo com informações do delegado Vytautas Zumas ao G1, o fisioterapeuta teria combinado um encontro com Vitor Fonseca Campos, 22, por meio de redes sociais.
Quando o fisioterapeuta chegou ao endereço fornecido por Vitor, outros dois homens teriam entrado no carro. Segundo a versão de um dos acusados à polícia, a intenção inicial deles era roubar o automóvel, mas Carlos Augusto teria assediado os suspeitos e um deles reagiu executando-o.
Além de Vitor Fonseca Campos, a polícia prendeu Handerson Pires dos Reis, 30, que teria colaborado na tentativa de ocultar o crime. Depois do assassinato do fisioterapeuta, o trio teria passado na casa de Handerson, então seguiram juntos até um posto de gasolina para comprar combustível. As imagens registradas pelas câmeras do estabelecimento ajudaram a desvendar o crime.
Depois que o fisioterapeuta foi assassinado, o plano do grupo passou a ser queimar o corpo e o carro da vítima. No entanto, de acordo com a polícia, quando os quatro estavam tentando dar fim ao automóvel, em um bairro afastado de Formosa, houve uma explosão que os deixou feridos. A Polícia Civil já identificou os outros dois suspeitos do crime – que, por enquanto, estão foragidos.