Nesta quarta-feira, dia 5, o Facebook anunciou uma nova opção em suas plataformas para prevenir que a pornografia de vingança, quando imagens íntimas são compartilhadas sem consentimento, ganhe força na internet. Ao receber denúncias desse tipo de conteúdo, uma equipe especializada impedirá que ele se espalhe tanto no Facebook quanto no Instagram e no Messenger. De acordo com a consultoria norte-americana Pew Research Center, 73% dos adultos na internet já viram alguém ser alvo do revenge porn e 40% foram vítimas do abuso.
A partir do momento em que um usuário ver uma postagem e interpretar que se trata de pornografia de vingança, ele poderá reportá-la como “Imagem íntima não consensual”. O conteúdo será analisado por um time da empresa que, por sua vez, decidirá pela remoção ou não das imagens da plataforma e se o autor do post deverá ser bloqueado da rede. Uma vez catalogada como vingança de fato, o sistema reconhecerá a mesma imagem caso outro usuário tente postá-la novamente e impedirá a publicação.
De acordo com a organização sem fins lucrativos Iniciativa para Direitos Civis Cibernéticos, 90% das vítimas da pornografia de vingança são mulheres, 93% afirmaram ter sofrido sequelas emocionais, 51% consideraram cometer suicídio e 49% foram perseguidas ou assediadas por outros usuários que viram o material na internet.