A agente de saúde Adriane Maria Bispo contou que teve o nome negativado depois de receber uma conta de energia no valor de R$ 87 mil em Itumbiara, na região sul de Goiás. De acordo com ela, a cobrança era relativa a uma casa que ela pediu para a Enel desativar o relógio porque não tinha ninguém morando no local. A cliente entrou com um processo no Procon contra a empresa.
A Enel informou, por meio de nota, que reconheceu o erro, fez a correção na conta da cliente e prestou os esclarecimentos solicitados pelo Procon.
Indignada, Adriane disse que a casa cuja conta veio errada era um imóvel que estava abandonado. Ela tem o terreno e o irmão disse que queria morar lá, por isso ela foi à Enel e solicitou a reativação do relógio. No entanto, o parente desistiu e a agente voltou à empresa de energia para pedir justamente a desativação do mesmo.
“Pedi o religamento, veio uma conta de R$ 47. Depois fui na Enel, pedi para desativar, a atendente disse que não tinha nenhuma pendência, caso eu quisesse religar o relógio de novo depois. De repente chega essa surpresa na minha casa [aviso do SPC] dizendo que estou devendo R$ 87 mil. Uma pessoa assalariada, que não ganha isso, fica difícil”, reclamou.
A conta de R$ 47 veio no mês de novembro de 2018. Já no aviso do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) consta que o valor que ela devia à Enel era referente ao mês de dezembro de 2018, ou seja, um mês depois.
