m crime bárbaro deixou em choque a cidade de Nova York, Estados Unidos. Um pai colocou a filha dentro do carro, a prendeu na cadeirinha, trancou e ateou fogo no veículo. Segundo informações da polícia, Martin Pereira estava em uma disputa judicial pela guarda de Zoey Pereira, de apenas três anos de idade, com a mãe dela. Segundo testemunhas, o pai jogou gasolina e colocou um vasilhame com líquido inflamável no banco de trás. A polícia ainda investiga se ele também tentou se matar, pois, uma pessoa viu o suspeito sair em chamas do carro e o ajudou com um cobertor.
Zoey foi encontrada queimando em Audi sedan 2008 a poucas quadras da casa em que vivia com sua mãe, às 20h50 do último domingo. As portas traseiras do carro em chamas foram acorrentadas por dentro e os socorristas encontraram duas latas de gasolina dentro do veículo e um tanque de gás propano no porta-malas, disseram fontes. Um pedestre testemunhou o pai, Martin Pereira, em chamas correndo em direção a uma lagoa. O homem trouxe um cobertor para ajudá-lo a molhar suas roupas. O pai informou que a criança estava no carro e pediu para a testemunha chamar a emêrgencia.
Os bombeiros conseguiram arrombar uma porta do carro pois as alças acorrentadas tinham derretido devido à alta temperatura, disseram fontes ao jornal americano. Zoey foi levada a um hospital próximo, mas não sobreviveu. Pereira está internado em estado grave no Centro Médico Presbiteriano de Nova York. Policiais o arrastaram para fora da lagoa domingo passado. Ele está em custódia policial dentro do hospital.
Antes do incêndio ser descoberto, a mãe de Zoey, Cherone Coleman, ligou para as autoridades informando que tinha discutido com o ex-marido e temia que ele ferisse a si mesmo e à filha. O pai tinha conseguido a custódia da filha somente para aquele fim de semana, apenas a segunda vez que foi encarregado de cuidar dela desde a separação, relataram parentes. Zoey era filha única e os pais brigavam judicialmente por sua custódia desde 2018. Pereira tinha três passagens pela polícia. Duas são confidenciais, e a terceira foi por assédio agravado, em 2013.