cabeleireira Rosana Auri da Silva Candido, que assassinou o próprio filho, Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, revelou os motivos para ter cometido o crime na noite desta sexta-feira (30/05/2019). Segundo a mulher, o pai e o avô da criança, ex-namorado e pai de Rosana, respectivamente, a agrediram física e verbalmente há cerca de dois anos por ela ter se convertido à religião evangélica. “Para mim, foi a solução. Seria hipocrisia minha dizer que não sabia o que tava fazendo, mas [matar o menino] foi a unica coisa que passou na minha cabeça”, disse na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), onde está detida.
A companheira de Rosana, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos, acusou a namorada de ter planejado todo o crime e alegou só ter ajudado por ter sido pressionada. “Eu tinha me arrependido e ela ficou brigando comigo. Disse que ia fazer sozinha. Então, eu só auxiliei”, deu sua versão. “Antes de ela fazer isso, eu fiquei segurando o braço dela. Passamos 30 minutos ali. Fiquei perplexa, sem movimentar o corpo e, quando vi, ela já tinha dado a primeira facada”, detalhou.
Veja o que a mãe, Rosana Auri da Silva Candido, disse sobre o assassinato:
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Kacyla Priscyla disse que se sentia ameaçada pela companheira, mas alegou arrependimento por ter compactuado com o crime. “Quando ela voltou, depois de jogar a mala [com partes do corpo da criança], chegou estranha, diferente. Perguntei: ‘você quer se matar e me matar?’. Ela disse ‘não’, mas que não estava bem. Ali, eu já abri a porta e preparei os documentos, porque sabia que viríamos parar aqui [na delegacia]”, relatou.