O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb RJ) decidiu, em assembleia realizada nesta segunda-feira, aderir à paralisação nacional do dia 28 de abril, movimento de protesto à Reforma da Previdência. Segundo Sebastião José, presidente do sindicato, o movimento será feito dentro das normas da lei e contará com muita adesão dos trabalhadores: “Os profissionais da categoria chegaram ‘com a faca nos dentes’, o sentimento é de extrema revolta contra a escravidão que é imposta”, disse. Segundo eles, as mudanças nas regras da Previdência devem afetar profundamente os trabalhadores deste setor.
A assembleia decidiu ainda tentar negociar o reajuste salarial de 2017 com as empresas de ônibus. O sindicato defende que as negociações devem ser abertas apesar do bloqueio da tarifa decidito pela Prefeitura: “No dia 28, nos reuniremos às 8h30 na porta da prefeitura da cidade para entregar ao prefeito um encaminhamento de um aditivo. Pedimos que seja baixado um decreto proibindo a terceirização no setor de transporte
coletivo da cidade. O mesmo aditivo será encaminha para os representantes das empresas de ônibus. Se as tarifas não são reajustadas, isso é um problema entre as empresas e a prefeitura. Não temos nada com isso”, declarou Sebastião José.
Tarifa bloqueada
A Prefeitura está mantendo sua posição de não permitir reajuste no valor das passagens de ônibus do município, até que toda a frota seja climatizada. De acordo com o secretário municipal de Transportes, Fernando MacDowell, as empresas precisam cumprir o contrato sem a necessidade de aumento na tarifa.