Secretaria de Administração Penitenciária do Rio (Seap), informou que o traficante Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, retornou para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, o Bangu 1 na manhã desta terça-feira (9).
De acordo com a Vara de Execuções Penais, Celso estava desde 2002, e antes de ser transferido, ele cumpria pena no presídio federal de Porto Velho , em Rondônia, mas o prazo para sua permanência acabou, o que ocasionou o seu retorno.
Apontado como um dos fundadores de uma das principais facções criminosas do Rio, o criminoso participou como testemunha de defesa em um processo contra Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, de um facção rival, em outubro do ano passado. Beira-Mar era julgado em relação a participação em uma das maior rebeliões do complexo prisional de Bangu, na qual quatro presos foram assassinados.
Na época, Celsinho disse que tentou se proteger do ataque dos presos e que o Beira-Mar não estava junto. Ao ser encontrado, ouviu de traficantes rivais que não seria assassinado. “Vim aqui, como testemunha dele, para pagar a dívida, por terem me deixado vivo”, disse, sob olhar e sinais de concordância de Beira-Mar.
Celsinho ironizou a qualidade da penitenciária durante uma das perguntas, em que foi citado o “presídio de segurança máxima” de Bangu 1. Antes de responder à questão, debochou: “Segurança máxima é brincadeira, né?”, afirmou, provocando risos.
Na rebelião, ocorrida em 2002, e que Beira-Mar foi comandado de comandar, foram mortos os traficantes, aliados a Celsinho, Ernaldo Pinto Medeiros (Uê), Carlos Alberto da Costa (Robertinho do Adeus), Wanderlei Soares (Orelha) e Elpídio Rodrigues Sabino (Pidi).