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Tem sido divulgado nas redes sociais um fato: o cachimbo árabe, chamado de narguilé, faz pior ao corpo 100 vezes mais que o tabaco. Será mesmo assim? A foto em questão surgiu em agosto do ano de 2013, mas a informação por detrás dela tem vindo a ser difundida online há mais tempo.
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Como funciona o Narguilé
Segundo a legenda da imagem, ser consumidor de narguilé acarreta prejuízos intensos para a saúde. Certas publicações garantem que passar uma hora tomando esse cachimbo árabe é o mesmo que fumar uma centena de cigarros. Será mesmo verdade? Nós podemos afirmar que sim! É essa a realidade!
Para seu conhecimento, este cachimbo que utiliza água tem sido muito popular entre grupos de jovens, que fazem o seu consumo de forma coletiva. É frequente vermos adolescentes com o narguilé em certos estabelecimentos ou nas portas de bares. A sua utilização não guarda segredos! O ar ao ser aspirado pela mangueira é esquentado pelo carvão e incide no tabaco, gerando a fumaça que segue pela água, onde amorna e é submetida à filtragem. Na verdade, a fumaça é conduzida pela mangueira até ao momento em que o fumador a aspira e expira, de imediato.
Cachimbo árabe é alvo de pesquisa
A University Georgetown Midical Center realizou uma pesquisa, em 2006, que evidenciava uma subida considerável nos seguidores deste cachimbo entre as camadas mais jovens, especialmente, no sexo feminino. A partir de então, as investigações informavam dos malefícios desta prática. Nesse mesmo ano, a Organização Mundial de Saúde lançou um relatório que demonstrava que o tabaco convencional não era tão ruim quanto o narguilé.
1 hora de narguilé equivale a 100 cigarros
Douglas Bettcher, o americano que liderou o relatório, avisou que fumar narguilé durante uma hora é o mesmo que consumir 200 cigarros. Este relatório pode ser lido, integralmente, online. É incrível como, segundo dados da OMS, mais de 50% de 1,5 bilhão de fumantes mundiais vão perder a vida devido à dependência do tabaco, incluindo o narguilé. Bettcher e outros colegas pneumologistas, como Ricardo Meirelles que trabalha na Divisão de Controle do Tabagismo do Inca, atestam que o fato da fumaça ser passada por um filtro acarreta a ideia errada que é mais imaculada que o tabaco regular.
