A Liquigás foi vendida por R$ 3,7 bilhões para o grupo formado por Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano. A empresa é a subsidiária da Petrobras que opera no segmento de gás de cozinha e está no plano de desinvestimento da estatal.
Com o acordo, as compradoras assumem a liderança do mercado que era da concorrente Ultragaz, que já havia tentado comprar a Liquigás. A conclusão do negócio depende de aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Em agosto, a Petrobras havia informado que o consórcio tinha apresentado a melhor oferta pela Liquigás e que a próxima etapa seria a negociação de contratos. No início de 2018, o Cade vetou a operação de venda da Liquigás para o grupo Ultra, que controla a Ultragaz, no valor de R$ 2,8 bilhões.
Atualmente a Copagaz tem 9% do mercado e, com a compra da Liquigás, crescerá para 27%. A Nacional Gás, que tem 18%, crescerá para 23%. Já a Ultragaz, atualmente líder do setor, passará a ser a terceira maior empresa.
Para evitar problemas com o Cade, como na tentativa anterior de venda da subsidiária, a Petrobras impôs restrições aos participantes do processo atual, determinando que empresas já com participação relevante no mercado brasileiro participassem apenas com ofertas conjuntas.