HOMEM QUE MATOU MULHER E BEBÊ DE 4 MESES É MORTO A PAULADAS NA GARDÊNIA AZUL
A Polícia Civil informou que o ajudante de pedreiro Luís Fernando Guimarães Barbosa, de 21 anos, acusado de assassinar a dona de casa Marileide da Silva Nascimento, de 24 anos, e seu filho Bryan Lucas Júnior, de 4 meses, na última sexta-feira, foi morto a pauladas na Gardênia Azul, na manhã desta segunda-feira.
De acordo com moradores, a milícia que atua na comunidade teria sido a responsável por autorizar a execução de Luís. Os autores jogaram o corpo do homem no Canal do Anil.
— Ele invadiu a casa de um casal que estava em São Paulo. Hoje pela manhã, eles pegaram ele tomando banho. O Luís tentou correr mas foi pego por eles (os milicianos) — disse uma moradora, que preferiu não se identificar.
Segundo a testemunha, o ajudante de pedreiro teria sido espancado na frente de várias pessoas até morrer. Após o crime, o corpo foi deixado no canal e os executores fugiram.
Segundo o delegado Jefferson Ferreira Nascimento, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), “(Luís) foi morto por espancamento por populares não identificados”. Nascimento disse que o ajudante de pedreiro teve o corpo reconhecido por parentes.
Natural de Buriti Bravo, no Maranhão, o homem estava no Rio há quatro anos. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro.
Corpos de mãe e filho de 4 meses mortos serão levados para o Maranhão
Os corpos da dona de casa Marileide da Silva Nascimento, de 24 anos, e de seu filho Bryan Lucas Júnior, de 4 meses, serão transladados nesta terça-feira, de avião, para a cidade de Buriti Bravo, na Região Nordeste do Maranhão. Ambos foram assassinados na manhã da última sexta-feira, com mais de 30 facadas, na Comunidade Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.
O principal suspeito foi identificado como o ajudante de pedreiro morto nesta segunda-feira, que queria assassinar a ex-companheira, a atendente de lanchonete Lucilene Pereira da Silva, de 22. Ela era prima das vítimas, e os três – Marileide, Bryan e Luciene – moravam juntos. O crime aconteceu na Rua Arão Stamburg, as 5h50.
No final de semana, parentes de Marileide vieram do Nordeste para resolver a burocracia. O voo para o Maranhão deverá sair no começo da tarde.
Crise de ciúmes
Uma crise de ciúmes pode ter motivado o assassinato de mãe e filho. É o que garante a Polícia Civil. Luís, segundo os investigadores, só matou mãe e filho porque a ex não estava em casa. A antiga companheira do ajudante de pedreiro havia estava na casa de uma amiga.
Luciene e Luís ficaram juntos por oito meses. No entanto, por conta das constantes agressões, a mulher decidiu dar um ponto final no relacionamento.
Só que há três meses — data do fim do namoro — o homem vinha ameaçando a atendente de lanchonete.
— No Natal do ano passado, durante a festa da família, ele me bateu na frente da minha avó. Por isso, decidi terminar. A partir daí, minha vida virou um inferno. Ele passou a me perseguir, me bater na rua quando eu voltava do trabalho e dizer que iria me matar a facadas — lembrou a Luciene.
Segundo a mulher, ela alugou uma casa com a prima, morta na sexta, para tentar se livrar das agressões do homem. No entanto, Luís entrava na residência sem autorização e as agrediam.
— Ele chegou a entrar lá em casa e bateu em mim e na minha prima. Por isso, ela brigou feio com ela. Na última semana, ele me ameaçou. Com medo, passei a dormir na casa das minhas amigas.
De acordo com a mulher, ela alugou uma casa com a prima morta nesta sexta para tentar se livrar das agressões do homem. No entanto, ele entrava na casa sem autorização e as agrediam.
— Ele chegou a entrar lá em casa e bateu em mim e na minha prima. Por isso, ela brigou feio com ela. Na última semana, ele me ameaçou. Com medo, passei a dormir na casa das minhas amigas — explicou a atendente.
Amigas colocaram cartazes na comunidade com foto de suspeito
Amigos e parentes de Marileide e Luciene haviam relatado sentir muito medo enquanto Luís estava sendo procurado. Uma amiga disse que não tinha nem saído de casa.
Neste domingo, amigos de Luciene espalharam cartazes pela comunidade pedindo informações sobre o paradeiro de Luís Fernando