Previsão de retorno de água para quem mora próximo a Rio São Paulo será por volta das 22 horas, moradores mais distantes por volta da 6 horas do dia 16.
A muito tempo a população de Seropédica vem reclamando do perigo que é transitar próximo a adutora da CEDAE devido à falta de manutenção preventiva.
A Empresa está prestes a ser privatizada, mas até o momento não foi discutido a substituição das duas linhas da Adutora da Cedae que passa por baixo do comercio no Centro de Seropédica. A população receia que aconteça um acidente grave com estouro da Adutora na frente dos Bancos, ou por baixo do comercio, podendo matar moradores que circulam pelo local.
Adutora de Ribeirão das Lajes tem início na Calha de Fontes, no município de Piraí, percorrendo uma distância de 76 quilômetros. A tubulação, que tem uma vazão média de 2,5 mil litros por segundo, chega em alguns trechos a ter um diâmetro de 1.750 milímetros. A Segunda Adutora de Ribeirão das Lajes é responsável por 100% do abastecimento do município de Seropédica.
A primeira linha abastece uma parte da cidade do Rio de Janeiro e também municípios da baixada.
História da construção da Adutora da CEDAE
Quando a Prefeitura do Distrito Federal assumiu o serviço de águas e esgotos, a cidade do Rio de Janeiro recebia em média 510 milhões de litros de água por dia e ainda sofria com um déficit no abastecimento da ordem de 20%.
Os primeiros movimentos do Departamento de Águas e Esgotos a fim de cobrir o déficit foram a adução das águas do rio Iguaçu, em Duque de Caxias, e a construção elevatória do Juramento, em Vicente de Carvalho, também chamado de ‘booster’ do Juramento, que permitia elevar o volume de águas trazido de Lajes.
O contrato para a construção da segunda adutora de Ribeirão das Lajes foi assinado em 20 de novembro de 1946 com a Sociedade Industrial Tetracap Ltda., mas as obras iniciaram um ano depois, devido a problemas no fornecimento de material, importado dos Estados Unidos.
A primeira parte da adutora estava terminada em 29 de outubro de 1948, mas a inauguração oficial só se deu em 31 de janeiro de 1949, com ao reservatório do Pedregulho, proporcionando um reforço para a cidade de 220 milhões de litros diários à cidade.
No mesmo ano da inauguração da segunda adutora de Lajes, foi construído o reservatório de Quintino e, no ano seguinte, os de Honório Gurgel e da Mãe d’Água, na Ilha do Governador. Também em 1950 foram entregues à cidade as elevatórias da rua Bartolomeu Mitre, no Leblon, e da Ponte dos Marinheiros, na Praça da Bandeira, e iniciadas as obras da estação de tratamento de Santa Cruz, que recebia a água do canal de Ita, próximo à Ponte dos Jesuítas.