Carnaval no Rio de Janeiro tem muitas falhas, mas Portela e Viradouro se destacam
Os foliões ficaram encantados com as fantasias e alegorias, mas algumas falhas acabaram atrapalhando as escolas.
A primeira noite de desfiles do Grupo Especial no Rio de Janeiro encantou o público presente e pessoas do Brasil inteiro que acompanharam pela televisão, porém, as muitas falhas técnicas acabaram prejudicando as escolas.
Muitas delas quiseram discutir temas atuais, levaram sambas críticas para a Marquês de Sapucaí, mas os problemas persistiram do início ao fim.
Viradouro e Portela acabaram se destacando porque erraram menos, mas as escolas desta primeira noite certamente terão dificuldade para ser a grande vitoriosa.
A Unidos do Viradouro mostrou a beleza da cultura negra baiana e o desfile levantou a multidão. A Portela foi a última a entrar na avenida, o dia já estava amanhecendo, mas os foliões se mostravam animados, mas a escola não agradou a muitos.
A Unidos da Viradouro foi a segunda escola a desfilar e trouxe a história das mulheres que lutaram para fazer um país melhor. O samba-enredo contagiou a arquibancada e as paradonas emocionaram a todos. Anna Giulia Veloso, atleta de nado sincronizado da seleção brasileira representou uma sereia e ficou dentro de um tanque com 7 mil litros de água.
A Mangueira teve problemas também, mas trouxe um desfile impactante, mostrou Cristo nos dias de hoje e até criticou o presidente Jair Bolsonaro. Foi um desfile bem elaborado, mas a escola não conseguiu levantar o público como nos anos anteriores.
A União da Ilha teve um bom resultado, ela deu destaque à favela e fez de tudo para ficar ao menos entre as seis primeiras colocadas no Carnaval deste ano. Mas devido aos problemas técnicos, poderá é ser rebaixada.
Na segunda noite na Marquês de Sapucaí, as escolas certamente irão dar o máximo porque sabem que se fizerem tudo conforme o combinado terão grande chance de ser campeã. Tudo que elas precisam fazer é evitar os problemas técnicos e deixar o samba contagiar a todos.