O número de abortos de bebês diagnosticados com fissura labial e fenda palatina aumentou em 150% desde 2011 na Inglaterra e no País de Gales.
Os números (confira aqui) foram divulgados como resposta aos questionamentos da parlamentar pró-vida, Fiona Bruce, e revelaram que havia 10 pedidos de aborto de bebês nesta condição em 2011, número que subiu para 25 em 2018.
Os dados também mostraram que houve um total de 223 abortos de bebês com lábio leporino nos últimos 10 anos. No entanto, é possível que os números sejam ainda mais altos do que é divulgado.
Prova disso é um grupo pró-vida descobriu que o número de bebês abortados em 2010 pela Síndrome de Down era o dobro do registrado oficialmente – 886 em comparação com 482.
Joan Morris, coordenadora nacional do Eurocat e professora de estatística médica na Queen Mary, Universidade de Londres, disse ao Sunday Times: “Os bebês são abortados por Down e isso não consta no formulário de aborto. Portanto, se não podem fazê-lo por Down, por que colocariam o lábio leporino?”
Atualmente, o aborto é permitido até o nascimento na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia, se o bebê tiver uma deficiência, incluindo síndrome de Down, lábio leporino e os pés tortos. Se o bebê não possuir nenhuma destas condições, o aborto é permitido até as 24 semanas de gestação.
O lábio leporino é uma separação do lábio superior, normalmente logo abaixo do nariz. A fenda palatina é uma abertura na parte superior do céu boca (o palato) que causa uma abertura anômala para dentro do nariz.
O pior de tudo no fato de mães abortarem seus bebês por motivos estéticos, é que ambas as anomalias citadas acima podem ser facilmente corrigidas através de cirurgia após o nascimento.
Com informações do site Right of Live



