Em
depoimento à Policia Civil nesta terça-feira (23), que matou o casal de tatuadores cabo-frienses Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, para que ele não precisasse pagar pelo serviço.
Segundo a Civil, o homem alegou ser cadeirante e pediu para que os tatuadores fossem até a casa dele, no Aterro do Imburo, em Macaé, para fazer as tatuagens, que custaram cerca de R$5 mil.
Durante o depoimento, o acusado confessou que solicitou a corrida por aplicativo com as vítimas, após a realização do serviço, alegando que ia buscar o dinheiro na casa de um amigo. No caminho, ele executou o casal e atirou contra o motorista.
O delegado responsável pela investigação, Filip Poyes, afirmou que outros tatuadores também relataram ter recebido a mesma solicitação do acusado.
Adriano foi preso na segunda-feira (22), na casa onde morava, no bairro Parque Aeroporto. Com ele foram apreendidas uma pistola calibre 380, utilizada no crime, e 19 munições. Ele foi transferido para um presídio em Campos dos Goytacazes na terça-feira (23).
A mulher de Adriano, que também teria participação no crime, já foi identificada pela polícia e há um mandado de prisão expedido contra ela.
Segundo a família das vítimas, o casal havia se mudado para Macaé há pouco mais de uma semana.
Renan morreu no local do crime. Luiza chegou a ser socorrida no Hospital Público Municipal de Macaé (HPM), mas não resistiu aos ferimentos. O motorista perdeu parte de um rim e parte do fígado e segue internado na mesma unidade de saúde.
