Um crime brutal chocou os moradores de Caieiras, na Grande São Paulo, na noite de 7 de julho de 2025. Um empresário de 34 anos, identificado como André, foi assassinado dentro do próprio apartamento com pelo menos 30 facadas, a maioria delas no peito e no pescoço. A principal suspeita é uma adolescente de apenas 15 anos, vizinha da vítima, que confessou o homicídio quatro dias depois.
Segundo as investigações, a jovem foi até o apartamento de André para tirar satisfação após descobrir que ele estaria espalhando boatos de que os dois estariam namorando. Tomada pela raiva e indignação, a menor teria iniciado uma discussão e, em seguida, atacado André com uma faca, desferindo 34 golpes fatais.
De acordo com o VTV News, o corpo do empresário foi encontrado coberto e sem sinais de arrombamento ou luta corporal, o que reforça a tese de que ele conhecia a agressora e permitiu sua entrada. A cena do crime levantou dúvidas sobre a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no assassinato. A mãe da vítima afirmou desconfiar que a adolescente não agiu sozinha.
A vítima, André, era empresário, pai de dois filhos e conhecido na vizinhança. Amigos e familiares se mostraram em choque com a brutalidade do crime e buscam respostas. A adolescente, após confessar o crime à polícia, foi apreendida e deve responder por ato infracional análogo a homicídio qualificado.
A investigação, conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso. Os agentes agora analisam imagens de câmeras de segurança do prédio, conversas em aplicativos de mensagem e possíveis testemunhas. A polícia também avalia se há elementos que indiquem premeditação ou ajuda de terceiros.
Este caso levanta uma série de reflexões sobre a banalização da violência, o uso irresponsável de boatos e as consequências drásticas que podem surgir de conflitos interpessoais. Além disso, reacende o debate sobre a responsabilização de menores em crimes graves e o impacto psicológico de situações envolvendo honra, reputação e redes de convívio próximas.
Até o momento, as informações foram confirmadas por fontes oficiais, como a confissão da adolescente e a perícia técnica. A identidade da jovem segue preservada conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A população de Caieiras ainda tenta compreender o que levou a esse desfecho trágico entre dois vizinhos. A família de André pede justiça e esclarecimentos, enquanto a polícia mantém o foco em descobrir todos os envolvidos e esclarecer as circunstâncias exatas do homicídio.
🔎 Este é um caso em desenvolvimento. Acompanhe para mais atualizações sobre as investigações e os desdobramentos judiciais.