A Polícia Civil encontrou indícios de que armas apreendidas em comunidades do Rio de Janeiro podem ter sido vendidas pelo ex-PM reformado Ronnie Lessa, que é acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Ele e a filha, Mohana Lessa, foram indiciados pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) por tráfico internacional de armas. Conforme o site “G1”, o ex-PM reformado é suspeito de intermediar armamento proibido entre 2014 e 2018.
Um laudo das armas apreendidas pela polícia Civil e pela Polícia Militar desde 2014 encontrou indícios de que o material havia sido vendido por Lessa. Segundo a Polícia Civil, foi feita a análise de 14 peças apreendidas, principalmente no Complexo do Lins, na Zona Norte, e em Jacarepaguá, na Zona Oeste. m todas elas, a perícia encontrou similaridades com as 117 fuzis incompletos apreendidos na casa de Alexandre Mota, amigo de Lessa, logo após sua prisão.que apurou os crimes. Os mandados foram expedidos pelo Segundo Grupo de Câmara as Criminais do Tribunal de Justiça do Rio.
“Olha, é difícil cravar o lucro, mas ele estava ali há quatro anos fazendo esse tipo de comércio. Então, a gente tem ali uma projeção de alguns milhões. A gente foi a determinados locais, pediu perícias de confronto do material que foi encontrado na casa do Alexandre com essas armas apreendidas. A perícia não pode cravar que é a mesma peça, ela fala em similitudes. A gente conseguiu laudos que deram semelhança de peças”, disse o delegado.



