Um ataque com fortes características terroristas abalou a cidade de Boulder, no estado do Colorado, Estados Unidos, neste final de semana. De acordo com autoridades locais, o atentado teve como alvo um grupo de israelenses que participavam de um ato público. O ataque resultou em várias vítimas gravemente feridas, entre elas crianças, causando comoção nacional e internacional.
Segundo relatos preliminares, os agressores utilizaram fogo como arma, lançando coquetéis molotov e outros artefatos incendiários contra os participantes do evento, em um ato que chocou moradores e autoridades pela sua brutalidade. O número exato de feridos ainda não foi oficialmente confirmado, mas testemunhas relatam que pelo menos sete pessoas precisaram de atendimento médico emergencial, com três crianças entre as vítimas em estado crítico.
A manifestação, segundo fontes locais, tinha como objetivo pedir a libertação de reféns israelenses mantidos pelo grupo extremista Hamas no Oriente Médio. Os participantes empunhavam bandeiras de Israel e cartazes pedindo paz e a libertação dos sequestrados. Não há, até o momento, confirmação oficial sobre os autores do ataque ou possíveis vínculos com grupos extremistas, mas o FBI e o Departamento de Segurança Interna dos EUA estão conduzindo uma investigação rigorosa.
O prefeito de Boulder, Aaron Brockett, se pronunciou poucas horas após o atentado, classificando o episódio como um “ato covarde e desprezível” e prometendo que os responsáveis serão identificados e levados à justiça. “Boulder é uma cidade que valoriza a liberdade de expressão e a diversidade. Um ataque como esse é um golpe contra todos nós”, afirmou.
A embaixada de Israel em Washington também se manifestou, pedindo uma apuração rápida e transparente. “Não podemos permitir que atos de ódio, alimentados por ideologias extremistas, encontrem espaço nos Estados Unidos ou em qualquer lugar do mundo”, declarou o embaixador israelense.
O atentado reacende o alerta sobre o aumento de tensões e manifestações relacionadas ao conflito Israel-Hamas em solo americano. Em diversas cidades dos EUA, autoridades têm reforçado a segurança em eventos com temas ligados ao Oriente Médio, temendo a radicalização de grupos extremistas.
Enquanto isso, familiares das vítimas seguem em estado de choque. “Fomos para a rua pedir paz. Saímos de lá com nossos filhos no hospital”, disse uma das sobreviventes, que preferiu não se identificar.
As investigações seguem em andamento, e novas informações devem ser divulgadas nas próximas horas pelas autoridades americanas.