O bloco Boi Tolo é conhecido no Rio de Janeiro por “nunca parar” durante o carnaval, mas uma pausa inédita marcou a folia no Centro do Rio de Janeiro, e por uma boa causa. Segundo informações do jornal O Globo, todo mundo parou de dançar e sentou no chão, em completo silêncio, para que uma criança perdida pudesse encontrar a mãe.
Por cerca de 20 minutos, os músicos do incansável bloco resolveram parar a música e depois começaram a gritar o nome da mãe do pequeno Rafael, Ágata Januário, até que ela ouvisse o chamado do filho. O exemplo foi seguido por todos os presentes.
A vendedora de 28 anos, adentrou o cordão, seguida pelo marido, e reencontrou a criança, em uma cena que marcou a história do tradicional bloco de rua. À reportagem d’O Globo, a mulher contou que trabalha no carnaval vendendo bebidas e que bastou um segundo para que a criança sumisse na multidão.
Ela relatou que Rafael provavelmente perdeu a pulseira de identificação que carregava, mas ficou emocionada com a reação das pessoas. “Eu fiquei impressionada com a humildade e a simplicidade desse bloco. Eles pararam de tocar para me encontrar”, afirmou. As imagens do reencontro de mãe e filho foram clicadas pela fotógrafa Marcia Folleto e repercutiram nas redes sociais.
O bloco do Booi Tolo partiu de quatro pontos da capital fluminense: da Candelária e da Praça da Cruz Vermelha, no centro, de Campo Grande, na zona sul, e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sempre com um trajeto imprevisível, a folia investiu este ano em um tom de crítica política e adotou a cor alaranjada na maioria das fantasias.
A cor é uma referência ao esquema que teria sido montado no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para desviar recursos do Fundo Eleitoral.


Foliões do Boi Tolo se vestiram de Ursal, a União das Repúblicas Socialistas da América Latina, sigla que ganhou as redes após o então candidato presidencial Cabo Daciolo (Patriota) sugerir que o também candidato Ciro Gomes (PDT) fizesse parte da organização Reprodução / Instagram



O laranja, em referência ao esquema de candidaturas de fachada do PSL, também fez a cabeça dos foliões



O bloco não tem trajeto definido, o que faz a pergunta “Cadê o Boi Tolo?” uma das tradicionais da festa carioca Reprodução / Instagram


“Cadê o Queiroz” e a cor laranja fazem parte da crítica política no tradicional bloco carioca Boi Tolo Reprodução / Instagram


Boi Tolo partiu de quatro pontos diferentes neste domingo (3/3) Reprodução / Instagram


Foliões do Boi Tolo se vestiram de Ursal, a União das Repúblicas Socialistas da América Latina, sigla que ganhou as redes após o então candidato presidencial Cabo Daciolo (Patriota) sugerir que o também candidato Ciro Gomes (PDT) fizesse parte da organização Reprodução / Instagram



O laranja, em referência ao esquema de candidaturas de fachada do PSL, também fez a cabeça dos foliões



O bloco não tem trajeto definido, o que faz a pergunta “Cadê o Boi Tolo?” uma das tradicionais da festa carioca Reprodução / Instagram


“Cadê o Queiroz” e a cor laranja fazem parte da crítica política no tradicional bloco carioca Boi Tolo Reprodução / Instagram


Boi Tolo partiu de quatro pontos diferentes neste domingo (3/3) Reprodução / Instagram



Foliões do Boi Tolo se vestiram de Ursal, a União das Repúblicas Socialistas da América Latina, sigla que ganhou as redes após o então candidato presidencial Cabo Daciolo (Patriota) sugerir que o também candidato Ciro Gomes (PDT) fizesse parte da organização Reprodução / Instagram