O Brasil alcançou um total de 23 medalhas na Paralimpíada de Paris, sendo oito delas de ouro, três de prata e doze de bronze. O sábado foi especialmente brilhante para a delegação brasileira, com destaque para a piscina da Arena La Défense, onde foram conquistados dois ouros.
Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, que já havia se consagrado campeão nos 100m costas S2 (para atletas com grandes limitações físico-motoras) há dois dias, voltou ao pódio em primeiro lugar, desta vez nos 50m costas da mesma categoria. Ele se tornou bicampeão da prova e ainda quebrou o recorde das Américas com um tempo de 50s93. Gabrielzinho ainda poderá competir nos 200m costas, onde também defende o título.
O segundo ouro da natação brasileira veio com Carol Santiago, que venceu os 100m costas na classe S12 (destinada a pessoas com deficiência visual). Esta conquista marca a sexta medalha da atleta pernambucana em Jogos Paralímpicos, somando três ouros, uma prata e um bronze obtidos em Tóquio 2020. Com essa vitória, Carol igualou-se a Ádria dos Santos como a brasileira com mais títulos paralímpicos e ainda tem a chance de superá-la em Paris, uma vez que competirá nos 50m livre S13, 200m medley S13, 100m livre S12 e 100m peito SB12, além de participar do revezamento misto 4x100m livre – 49 pontos.
No atletismo, o terceiro ouro do dia foi garantido por Fernanda Yara, que venceu os 400m T47 (atletas com deficiência nos membros superiores), garantindo uma dobradinha brasileira no pódio com Maria Clara Silva conquistando a medalha de bronze. A venezuelana Lisbeli Marina Andrade ficou entre as duas.