O Rio de Janeiro amanheceu em clima de tensão e revolta. A polícia segue numa caçada implacável para capturar Everton Oliveira, o “Porrozinho”, de 31 anos, e Lucas Machado, o “LC”, de 29, acusados de envolvimento direto no brutal assassinato do torcedor vascaíno Rodrigo José, morto a sangue frio no último 11 de setembro, em Oswaldo Cruz, Zona Norte da capital.
A execução covarde chocou vizinhos, amigos e familiares da vítima, que exigem justiça imediata. Testemunhas relatam que Rodrigo foi atacado de forma cruel, em circunstâncias que revelam um crime calculado, possivelmente ligado a rivalidades de torcidas. Desde então, a polícia intensificou operações e montou cerco em diferentes comunidades para localizar os dois criminosos, que seguem foragidos e considerados altamente perigosos.
O Disque Denúncia divulgou um cartaz com as fotos de Porrozinho e LC, convocando a população a colaborar na captura. Qualquer informação pode ser repassada de forma anônima pelo número 2253-1177 ou pelo aplicativo oficial. A recompensa para quem ajudar já está sendo estudada pelas autoridades.
Rodrigo, descrito por amigos como um homem alegre e apaixonado pelo Vasco, tornou-se mais uma vítima da violência que assombra torcedores no Rio. O caso reacende a discussão sobre a escalada de crimes envolvendo facções ligadas às torcidas organizadas e levanta um alerta máximo: ninguém está seguro quando a guerra entre grupos invade as ruas.
Enquanto a caçada continua, a dor da família se mistura à esperança de ver os responsáveis atrás das grades. A ordem da polícia é clara: Porrozinho e LC não terão descanso até serem encontrados. O povo clama por justiça — e o Rio exige resposta imediata.