Por Douglas Corrêa – Agência Brasil
A agência reguladora determinou que a Cedae remeta relatórios diários, até as 15h, sobre o abastecimento de água nas regiões atingidas, detalhando procedimentos adotados e os atendimentos realizados nos respectivos bairros e municípios. A Cedae também deve “disponibilizar as informações [sobre abastecimento] de forma clara, por meio de mídias de fácil acesso à população do Rio de Janeiro”.
Outra exigência foi que a Cedae envie diariamente as reclamações dos usuários sobre desabastecimento de água à ouvidoria da Agenersa.
O ofício da Agenersa encaminhado à Cedae esclarece que o cumprimento das determinações “não é impedimento para ressarcimento aos usuários, possíveis aplicações de penalidades à companhia e compensações tarifárias”.
Assim que recebeu os comunicados, a Agenersa determinou que a Companhia informasse imediatamente à população os motivos que levaram ao fechamento das comportas. A Cedae teve ainda que notificar autoridades e prefeitos dos municípios da área de atuação sobre um provável desabastecimento.
Por fim, a Agenersa esclarece que, por se tratar de detecção da presença de detergente na água, cabe ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) a investigação da origem da alta concentração do produto na captação da ETA Guandu. A estação é responsável por aproximadamente 80% do abastecimento da região metropolitana do Rio, o que deve causar intermitência no fornecimento de água.