“O pior cenário é termos alguém sub judice, afrontando tanto a Constituição quanto a Lei da Ficha Limpa, tirando a legitimidade, dificultando a estabilidade e a governabilidade do futuro governo e dividindo ainda mais a sociedade brasileira. A Lei da Ficha Limpa se aplica a todos”, disse o general Villas Bôas, chefe das Forças Armadas; segundo ele, a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que garante os direitos políticos de Lula, representa ‘invasão da soberania nacional’; ele também afirmou que Jair Bolsonaro não é o ‘candidato dos militares’
247 – A posição das Forças Armadas pode ser a explicação para juízes do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral estarem violando tratados assinados pelo Brasil, ao não cumprir determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que garante os direitos políticos do ex-presidente Lula. Em entrevista à jornalista Tânia Monteiro, o general Eduardo Villas Bôas, chefe das Forças Armadas, deixou claro que os militares não aceitam a candidatura Lula. “O pior cenário é termos alguém sub judice, afrontando tanto a Constituição quanto a Lei da Ficha Limpa, tirando a legitimidade, dificultando a estabilidade e a governabilidade do futuro governo e dividindo ainda mais a sociedade brasileira. A Lei da Ficha Limpa se aplica a todos”, disse ele.
O general também contestou a decisão da ONU. “É uma tentativa de invasão da soberania nacional. Depende de nós permitir que ela se confirme ou não. Isso é algo que nos preocupa, porque pode comprometer nossa estabilidade, as condições de governabilidade e de legitimidade do próximo governo”, afirmou.