O surto de Chikungunya já conta com 16 mil casos, e só em 2019 já foram confirmadas duas mortes na cidade do Rio.
O subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, diz que a grande incidência da doença ainda não configura uma epidemia:
“A Chikungunya se comporta de maneiras diferentes. Há surtos localizados em bairros e municípios, mas no Estado do Rio de janeiro, de maneira geral os números são muito parecidos com os do ano passado. Temos hoje uma taxa de incidência de 14 para cada 100 mil habitantes, o que não configura uma epidemia. Por outro lado, não podemos descartar esses surtos localizados”, disse.
O secretário também afirma que por conta do grande volume de chuvas, novos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, o que ocasionou a proliferação da doença. Segundo ele, as chuvas provocaram o surgimento de novos criadouros do mosquito Aedes aegypti.
No bairro Parque Duque, em Duque de Caxias, famílias inteiras foram atingidas pela doença.
“Meu marido, minha cunhada, o meu irmão e meu sobrinho, todos estamos doentes”, disse a autônoma Sueli Lopes.
Segundo os moradores, os casos da doença começaram a aparecer em janeiro e que só depois disso a Prefeitura de Duque de Caxias começou a mandar o carro de fumacê ao bairro.
O foco, também segundo os moradores, foi o galpão de uma empresa particular onde havia uma caixa d’água aberta.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, apenas este ano 348 casos já foram registrados na cidade. No ano passado, foram 139 ocorrências.
“Nós trabalhamos todos os dias. Hoje mesmo estamos no Jardim Gramacho com os carros de fumacê e agentes de endemia. superintendente de Vigilância Ambiental de Duque de Caxias, Alex Freitas.