A China levou dez dias para construir um hospital de 34 mil metros quadrados, na cidade de Wuhan. Cidade epicentro do coronavírus. Enquanto, do lado de cá, no Rio de Janeiro, a crise hídrica dura 30 dias e, por mais incrível que pareça, quando você acha que já está chegando perto de uma possível solução: novos, digamos assim, ‘desdobramentos acontecem, como foi no caso do DETERGENTE.
Sei que a complexidade de problemas é muito diferente entre o Rio e a cidade de Wuhan. Mas é um tapa na cara de nossos governantes! A água, que deveria ser bem tratada, não é. E especialistas ainda afirmam que, se continuar do jeito que está, vai chegar um tempo que será impossível de consumir a ‘água da Cedae’.
Cabeças rolaram na Cedae, mas a qualidade da água ainda é muito preocupante. Nada contra o futebol, nada contra o carnaval, mas acredito que deveríamos aprender muito com esses países que tem essa capacidade de – me falta a palavra agora – ‘reconstrução’.
E esta comparação pode ser aplicada também na área da saúde de nosso estado. Quantos hospitais estão inacabados, outros apenas no ‘esqueleto’?
É, caros amigos, a situação está cada vez pior.