Em uma decisão histórica que promete impulsionar o turismo e fortalecer as relações entre Brasil e China, o governo chinês anunciou a isenção de visto para cidadãos brasileiros em viagens de até 30 dias. A medida entrou em vigor recentemente e vale para diversos propósitos, incluindo turismo, negócios, visita a parentes e amigos, intercâmbios e até mesmo trânsito.
A iniciativa coloca o Brasil na lista de países que contam com facilidades para entrada no território chinês, sem a necessidade de passar pelo tradicional processo de solicitação de visto. Para os brasileiros, isso representa não apenas uma economia de tempo e dinheiro, mas também uma oportunidade de explorar uma das culturas mais antigas e fascinantes do mundo com mais liberdade.
Segundo autoridades chinesas, a decisão faz parte de uma série de esforços para estimular o intercâmbio cultural, acadêmico e comercial com países estratégicos. O Brasil, maior economia da América Latina e parceiro importante da China, foi incluído nesse novo grupo com objetivo de estreitar os laços bilaterais.
Como funciona a nova regra?
Com a nova política, cidadãos brasileiros com passaporte válido podem entrar na China e permanecer no país por até 30 dias, sem a necessidade de visto, desde que a viagem se enquadre nas categorias definidas: turismo, negócios, visita a familiares e amigos, intercâmbio ou trânsito. Para estadias mais longas ou com outros propósitos, como trabalho ou estudo de longa duração, ainda será necessário obter o visto adequado.
A regra vale tanto para quem pretende visitar cidades como Pequim, Xangai e Cantão quanto para aqueles que planejam conexões aéreas em território chinês rumo a outros destinos asiáticos.
Oportunidade para o turismo e os negócios
Especialistas avaliam que a medida deve impulsionar o fluxo de turistas brasileiros à China, além de facilitar encontros de negócios e feiras internacionais, nas quais empresas brasileiras têm demonstrado crescente interesse. A isenção também facilita programas de intercâmbio e parcerias acadêmicas entre universidades dos dois países.
Além disso, o fluxo contrário — de chineses ao Brasil — também poderá crescer, com a expectativa de que o Brasil adote políticas recíprocas nos próximos meses.
Com essa mudança, a China dá um passo estratégico para se tornar ainda mais acessível a brasileiros, ampliando as possibilidades de conexão entre dois gigantes em desenvolvimento. Para quem sempre sonhou em conhecer a Muralha da China ou fazer negócios em Xangai, o momento é agora — sem burocracia e com muito mais liberdade.