Um episódio alarmante gerou comoção em uma escola do Espírito Santo nesta semana. Um professor de química foi detido após utilizar a mesma seringa em 43 alunos durante uma aula prática, resultando na internação em massa dos estudantes em um hospital da região.
O caso ocorreu em uma escola da rede estadual, e a atividade proposta pelo docente envolvia a aplicação de uma substância química nos alunos. No entanto, a utilização do mesmo instrumento para todos gerou graves preocupações com a possibilidade de contaminação e disseminação de doenças.
Após a atividade, diversos alunos começaram a sentir sintomas como tontura, febre e mal-estar, o que levou a direção da escola a acionar equipes médicas de emergência. Diante do quadro preocupante, todos os 43 estudantes foram encaminhados a um hospital da cidade para receber atendimento médico e passar por exames.
O professor responsável pela prática foi imediatamente detido pela polícia, e o caso foi encaminhado à corregedoria da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), que iniciou um processo investigativo para apurar as circunstâncias do ocorrido. A instituição de ensino também se manifestou, garantindo que está prestando apoio aos alunos e familiares e colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos.
Pais e responsáveis dos estudantes expressaram revolta diante da situação e cobram punição rigorosa para o professor. “É inacreditável que algo assim tenha acontecido dentro da escola, colocando em risco a saúde dos nossos filhos. Queremos justiça!”, declarou a mãe de um dos alunos afetados.
Especialistas em saúde alertam para os riscos graves desse tipo de prática, que pode levar à transmissão de doenças como hepatites virais e outras infecções. Médicos da unidade que recebeu os alunos afirmaram que todos passarão por exames detalhados e acompanhamento médico para monitorar possíveis consequências.
A Secretaria de Estado da Educação lamentou o ocorrido e destacou que reforçará a fiscalização sobre atividades práticas realizadas em escolas da rede pública. “A segurança e o bem-estar dos alunos são prioridades, e tomaremos todas as medidas cabíveis para evitar que algo semelhante volte a acontecer”, afirmou a pasta em nota oficial.
Enquanto as investigações seguem, o professor permanece detido e pode responder por crimes contra a saúde pública e lesão corporal. O caso gerou grande repercussão e levanta questionamentos sobre a necessidade de um controle mais rígido em atividades experimentais no ambiente escolar.



