Na noite desta quinta-feira (14), a tensão tomou conta das ruas da Zona Norte do Rio de Janeiro. A traficante conhecida como “Diaba Loira”, figura temida no submundo do crime, foi brutalmente executada após mudar de facção — saindo do Comando Vermelho (CV) para integrar o Terceiro Comando Puro (TCP), no Complexo da Serrinha, em Madureira.
De acordo com informações preliminares, o corpo da criminosa foi desovado na Rua Camatá, em Cascadura, deixando moradores apavorados. Testemunhas relataram ter ouvido disparos momentos antes de encontrarem o cadáver. A cena chocante, registrada em vídeos que circulam nas redes sociais, mostra a vítima caída no chão, sem vida, com sinais de extrema violência.
A “Diaba Loira” era conhecida por sua frieza e por estar envolvida em ações de alto risco no tráfico de drogas. Sua mudança de facção teria provocado revolta entre antigos comparsas, que não perdoaram a traição. A disputa entre CV e TCP é uma das mais sangrentas do estado, e a morte da traficante pode representar mais um capítulo dessa guerra.
Moradores da região afirmam que a presença de criminosos armados aumentou nos últimos dias, possivelmente em função da caçada contra a traficante. O clima de medo é evidente, e muitos evitam circular pelas ruas à noite.
A Polícia Militar foi acionada, isolou a área e acionou a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que vai investigar o caso. Até o momento, não há informações sobre os autores do crime, mas a principal linha de investigação é a de acerto de contas motivado por rivalidade entre facções.
O corpo foi removido e levado ao Instituto Médico Legal (IML). A morte da Diaba Loira reforça a brutalidade e a instabilidade que marcam o cenário do crime organizado no Rio.