Um caso alarmante chocou moradores de uma cidade em Minas Gerais nesta semana. Uma criança de apenas 4 anos levou papelotes contendo um pó branco para a escola e distribuiu entre os colegas. O material, que mais tarde foi identificado como cocaína, gerou um verdadeiro tumulto na instituição de ensino.
Assim que perceberam a situação, os professores e a direção da escola agiram rapidamente, recolhendo os pacotes e acionando a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. Todas as crianças que tiveram contato com a substância foram levadas imediatamente para uma unidade de saúde local, onde passaram por atendimento médico. Felizmente, nenhuma delas apresentou sintomas graves de intoxicação e foram liberadas para seus responsáveis após avaliação.
As investigações preliminares apontam que a droga pertenceria ao pai de uma das alunas. A polícia já iniciou buscas para localizar o homem, que está foragido. Testemunhas relataram que a criança pode ter encontrado os papelotes em casa e, sem saber do que se tratava, levou para a escola e distribuiu entre os amigos.
O caso gerou grande preocupação entre pais, professores e autoridades. Especialistas alertam sobre a importância de manter substâncias perigosas fora do alcance de crianças e de reforçar o diálogo sobre segurança dentro de casa. “É fundamental que os pais estejam atentos ao que há dentro de suas residências e conscientizem seus filhos sobre o perigo de manipular qualquer material desconhecido”, ressaltou um delegado envolvido no caso.
A escola onde o incidente ocorreu também deve adotar medidas para reforçar a segurança e prevenir situações semelhantes. A direção afirmou que irá promover palestras educativas para os pais e alunos sobre os riscos das drogas e a importância da fiscalização familiar.
As autoridades seguem investigando o paradeiro do pai da criança e como a droga chegou às mãos da menor. O Conselho Tutelar também está acompanhando o caso para garantir que a criança receba o suporte necessário.
Este caso serve como um alerta para todas as famílias sobre a importância da segurança doméstica e da atenção redobrada ao que as crianças têm acesso dentro de casa. A tragédia foi evitada desta vez, mas reforça a necessidade de medidas preventivas para proteger os pequenos de situações semelhantes no futuro.