Um episódio de violência dentro de uma escola pública em Praia Grande, litoral de São Paulo, deixou a comunidade local em choque. Na última terça-feira, 19 de agosto de 2025, o estudante Kaue, de apenas 9 anos, foi vítima de uma agressão grave dentro da Escola Municipal Mahatma Gandhi, que resultou em um lápis cravado em sua cabeça.
Segundo relatos da família, a situação não foi um caso isolado. O agressor, um colega de turma, já vinha praticando atos de violência contra Kaue há algum tempo. O episódio mais recente ocorreu durante uma atividade escolar, quando o menino desenhava em sala de aula. Nesse momento, sua folha foi rasgada pelo outro aluno. Ao pedir para que o colega parasse, Kaue acabou levando socos no rosto.
O professor responsável interveio imediatamente e, conforme informações divulgadas, a direção da escola registrou a ocorrência do caso. No entanto, a violência não terminou ali. Pouco depois, já no período de saída, o menino foi novamente surpreendido pelo agressor, que o atingiu com um lápis, cravando o objeto em sua cabeça.
A mãe da vítima, Karoline, criticou duramente a postura da instituição. Para ela, houve falha grave na forma como a escola lidou com o ocorrido. “Chamaram a ambulância, mas não me comunicaram. Soube apenas quando cheguei para buscar meu filho. Hoje também não entraram em contato, fui eu quem procurei a diretora”, desabafou.
Kaue foi socorrido e recebeu atendimento médico adequado. Apesar do susto e da gravidade da agressão, ele passa bem. O caso agora está sendo investigado pelas autoridades competentes, que devem apurar tanto a responsabilidade do agressor quanto possíveis falhas da escola na condução do episódio.
Moradores e pais de alunos da região também demonstraram preocupação com a segurança dentro das unidades de ensino. O caso levanta questionamentos sobre a necessidade de maior vigilância, acompanhamento psicológico e estratégias de prevenção à violência no ambiente escolar.
Enquanto isso, a família de Kaue pede justiça e mais atenção da escola para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. O episódio serve de alerta para toda a comunidade escolar sobre a importância de agir de forma rápida e transparente em casos de agressão envolvendo crianças.
O inquérito segue em andamento, e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.